Português

Lê a frase:

“O Alberto viu uma montanha altíssima.”

1- Sublinhe o nome que encontrar na frase.

2- Rodeia o verbo.

3- Qual o adjetivo que se encontra nesta frase?
____________________________________________________

4- Em que tempo se encontra o verbo, na frase?
_____________________________________________________

5- Coloca a frase no:
Presente- ______________________________________________
Futuro- ______________________________________________

6- Coloca a frase no feminino.
____________________________________________________

7- Substitui o nome próprio por outro, de forma a que a frase fique correta.
_____________________________________________________

8- Coloca a frase na forma negativa.
___________________________________________________

9- Complete:
Os meninos _____________________ uma montanha altíssima.
Tu ____________________ uma montanha altíssima.
Nós ____________________ umas montanhas altíssimas.
Eu ___________________ uma montanha altíssima.

10- Retire da frase um monossílabo.
________________________________________________
11- Retire da frase um dissílabo.
________________________________________________
12- Retire da frase um polissílabo.
________________________________________________
______________________________________________________

A Margarida friorenta

Ana Maria tirou o casaco da boneca porque a boneca não estava sentindo frio nenhum e vestiu o casaquinho na Margarida.
_ Agora você está bem, durma e sonhe com os anjos.
Mas quem sonhou com os anjos foi a Ana Maria. A Margarida continuou a tremer.
Ana Maria acordou com o barulhinho.
_ Outra vez? Então já sei. Vou arranjar uma casa pra você!
E Ana Maria arranjou uma casa para a Margarida, mas quando ia adormecendo, ouviu outro barulho.
Era a Margarida tremendo....
Então Ana Maria descobriu tudo.
Foi lá e deu um beijo na Margarida.
A Margarida parou de tremer e as duas dormiram bem a noite toda.

 Texto: Adaptado


1- Responda:

a) Qual é o título do texto? ____________________________

b) Qual é o nome da menina? __________________________

c) Por que ela tirou o casaquinho da boneca?



_______________________________________________

d) A Margarida conseguiu dormir com o casaquinho da boneca? Justifique.

Sim ( ) Não ( )____________________________________


e) Qual o adjetivo da Margarida?

_____________________________________________

2 - Complete as frases de acordo com o texto;

a) Ana Maria foi lá e deu um ...............................na Margarida.

b) A Margarida parou de ............................e as duas dormiram bem a noite toda.

3 - Você gostou do texto? Por quê?

________________________________________________

4 – Retire do texto palavra que tenha:

lh -___________________________________

nh -___________________________________

fr-____________________________________

tr-____________________________________

br____________________________________

rr____________________________________

5 – Escreva as palavras que você escreveu acima em ordem alfabética:

a) ________________c) ________________e) ________________


b)________________d) ________________ f) ________________

6 – Forme frases com as palavras:

a) Margarida:_____________________________________

b) Anjo: ________________________________________

c) Boneca:_______________________________________

7- Retire do texto duas palavras:

polissílaba________________________________

trissílaba__________________________________

dissílaba__________________________________

monossílaba_______________________________

8 – Faça um desenho bem bonito, ilustrando assim a história “A margarida friorenta”.














9 - Conjugue os verbos  no presente, pretérito e futuro do indicativo.

                                              BEIJAR




Eu________________  Eu________________ Eu______________

Tu _______________   Tu________________  Tu______________

Ele _______________   Ele_______________Ele______________

Nós_______________  Nós______________ Nós______________

Vós_______________  Vós______________ Vós______________

Eles ______________  Eles______________Eles______________

                                                  TREMER





Eu________________  Eu________________ Eu______________

Tu _______________   Tu________________  Tu______________

Ele _______________   Ele_______________Ele______________

Nós_______________  Nós______________ Nós______________

Vós_______________  Vós______________ Vós______________

Eles ______________  Eles______________Eles______________

                                                   DORMIR

Eu________________  Eu________________ Eu______________

Tu _______________   Tu________________ Tu______________

Ele _______________   Ele_______________Ele______________

Nós_______________  Nós______________ Nós______________

Vós_______________  Vós______________ Vós______________

Eles ______________  Eles______________Eles______________


Canção para os fonemas da alegria

Peço licença para algumas coisas.
Primeiramente para desfraldar
este canto de amor publicamente.

Sucede que só sei dizer amor

quando reparto o ramo azul de estrelas

que em meu peito floresce de menino.

Peço licença para soletrar,

no alfabeto do sol pernambucano

a palavra ti-jo-lo, por exemplo,

e poder ver que dentro dela vivem

paredes, aconchegos e janelas,

e descobrir que todos os fonemas

são mágicos sinais que vão se abrindo

constelação de girassóis gerando

em círculos de amor que de repente

estalam como flor no chão da casa.

Às vezes nem há casa: é só o chão.

Mas sobre o chão quem reina agora é um homem

diferente, que acaba de nascer:

porque unindo pedaços de palavras

aos poucos vai unindo argila e orvalho,

tristeza e pão, cambão e beija-flor,

e acaba por unir a própria vida

no seu peito partida e repartida

quando afinal descobre num clarão

que o mundo é seu também, que o seu trabalho

não é a pena paga por ser homem,

mas o modo de amar – e de ajudar

o mundo a ser melhor. Peço licença

para avisar que, ao gosto de Jesus,

este homem renascido é um homem novo:

ele atravessa os campos espalhando

a boa-nova, e chama os companheiros

a pelejar no limpo, fronte a fronte,

contra o bicho de quatrocentos anos,

mas cujo fel espesso não resiste

a quarenta horas de total ternura.

Peço licença para terminar

soletrando a canção de rebeldia

que existe nos fonemas da alegria:

canção de amor geral que eu vi crescer

nos olhos do homem que aprendeu a ler.
Santiago do Chile, verão de 1964
Págs. 35 e 36



Fonte: 
*Thiago de Mello, Faz Escuro Mas eu Canto - Porque a Manhã Vai Chegar. Poesias, Editora Civilização Brasileira, Rio,1965.
Freire, P. 1978.  24a edição. RJ, Paz e Terra. 

A SOMA DOS TALENTOS




SE A NOTA DISSESSE:

“NÃO É UMA NOTA QUE FAZ UMA MÚSICA.”

… NÃO HAVERIA SINFONIA.

SE A PALAVRA DISSESSE:

“NÃO É UMA PALAVRA QUE PODE FAZER UMA PÁGINA.”

… NÃO HAVERIA LIVRO.

SE A PEDRA DISSESSE:

“NÃO É UMA PEDRA QUE PODE MONTAR UMA PAREDE.”

…NÃO HAVERIA CASA.

SE A GOTA DISSESSE:

“NÃO É UMA GOTA DE ÁGUA QUE FAZ O RIO.”

…NÃO HAVERIA O OCEANO.

SE O GRÃO DE TRIGO DISSESSE:

“NÃO É O GRÃO QUE PODE SEMEAR O CAMPO.”

…NÃO HAVERIA COLHEITA.

SE O HOMEM DISSESSE:

“NÃO É UM GESTO DE AMOR QUE PODE SALVAR A HUMANIDADE.”

JAMAIS HAVERIA JUSTIÇA E PAZ, DIGNIDADE E FELICIDADE NA TERRA DOS HOMENS.

COMO A SINFONIA PRECISA DE CADA NOTA,

COMO O LIVRO PRECISA DE CADA PALAVRA,

COMO A CASA PRECISA DE CADA PEDRA,

COMO A COLHEITA PRECISA DE CADA GRÃO DE TRIGO,

A HUMANIDADE INTEIRA PRECISA DE TI,

ONDE ESTIVERES, ÚNICO E, PORTANTO, INSUBSTITUÍVEL.

COMO O FUTURO DO NOSSO PAÍS, PRECISA DA EDUCAÇÃO,

A FAMÍLIA E ESCOLA PRECISAM ESTAR JUNTAS, PARA

COMPARTILHAREM A ALEGRIA DO SUCESSO.

OBRIGADO POR ESTAREM CONOSCO, SOMANDO TALENTOS, MULTIPLICANDO SORRISOS, COMPARTILHANDO ALEGRIAS.
_______________________________________________
Coletivos

academia - artistas, cientistas, escritores
acervo - bens materiais, obras de arte
álbum - fotografias, selos
alcatéia - lobos
antologia - trabalhos literários
armada - navios de guerra
armento - gado grande (bois, búfalos etc.)
arquipélago - ilhas
assembléia - parlamentares / associados
atilho - espigas
baixela - objetos de mesa
banca - examinadores
banda - músicos
bandeira - garimpeiros
bando - aves / ciganos / malfeitores etc.
boiada - bois
braçada - capim, flores
cabido - cônegos
cacho - bananas / uvas
cáfila - camelos
cambada - caranguejos / chaves / malandros
cancioneiro - poemas / canções
caravana - viajantes / peregrinos / estudantes
cardume - peixes
choldra - gente ordinária
concílio - bispos
conclave - cardeais (para a eleição do Papa)
congregação - professores / religiosos
congresso - conjunto de deputados e senadores / reunião de especialistas em determinado ramo do saber
constelação - estrelas
cordoalha - cordas
corja - vadios, velhacos, tratantes, ladrões etc.
coro - anjos / cantores
elenco - artistas
enxame - abelhas
enxoval - roupas
esquadra - navios de guerra
esquadrão - soldados de cavalaria
esquadrilha - aviões
falange - anjos / soldados
farândula - ladrões, assassinos, desordeiros, maltrapilhos, vadios etc.
fato - cabras
feixe - lenha, capim
flora - vegetais
flotilha - navios pequenos / aviões
frota - navios mercantes / ônibus
girândola - fogos de artifício
horda - povos selvagens, nômades / invasores, desordeiros, aventureiros, bandidos
junta - credores / examinadores / médicos / bois
legião - soldados / anjos / demônios
magote - pessoas / coisas
malhada - ovelhas
malta - desordeiros
manada - bois / búfalos / elefantes
- gente
molho - chaves / verdura
multidão - pessoas
ninhada - pintos
nuvem - insetos
panapaná - borboletas
penca - bananas / chaves
pinacoteca - pinturas
plantel - atletas / animais de raça
plêiade - poetas / artistas
quadrilha - ladrões, bandidos
ramalhete - flores
rebanho - ovelhas
récua - bestas de carga, cavalgaduras
repertório - peças teatrais / composições musicais
réstia - cebolas / alhos
revoada - pássaros
roda - pessoas
romanceiro - poesias populares
sínodo - párocos
súcia - pessoas desonestas
taba - casas de índios
talha - lenha
tertúlia - amigos, parentes, intelectuais reunidos
tripulação - marinheiros
tropa - muares / soldados
turba - muitas pessoas reunidas, multidão em desordem / o povo, o vulgo
turma - estudantes / trabalhadores / médicos / juízes
vara - porcos
vocabulário - palavras


Estão excluídos desta lista os chamados NUMERAIS COLETIVOS, que designam um número de seres absolutamente exato (lustro, década, século, milênio, dezena, centena etc.) 
Os coletivos, GERALMENTE, dispensam que se mencione o substantivo ao qual se referem. Por exemplo, não é preciso dizer: “uma alcatéia de lobos”, basta dizer “uma alcatéia”, pois já se sabe que se trata de um grupo de lobos. 
Porém, se o significado do substantivo coletivo não for específico, deve-se nomear o ser ao qual se quer fazer referência. por exemplo: “um feixe de lenha” ou “um feixe de capim”; “um bando de aves” ou “um bando de malfeitores”.



1 – “Mal cheiro”, “mau-humorado”. Mal opõe-se a bem e mau, a bom. Assim: mau cheiro (bom cheiro), mal-humorado (bem-humorado). Igualmente: mau humor, mal-intencionado, mau jeito, mal-estar.












2 – “Fazem” cinco anos. Fazer, quando exprime tempo, é impessoal: Faz cinco anos. / Fazia dois séculos. / Fez 15 dias.














3 – “Houveram” muitos acidentes. Haver, como existir, também é invariável: Houve muitos acidentes. / Havia muitas pessoas. / Deve haver muitos casos iguais.














4 – “Existe” muitas esperanças. Existir, bastar, faltar, restar e sobrar admitem normalmente o plural: Existem muitas esperanças. / Bastariam dois dias. / Faltavam poucas peças. / Restaram alguns objetos. / Sobravam idéias.














5 – Para “mim” fazer. Mim não faz, porque não pode ser sujeito. Assim: Para eu fazer, para eu dizer, para eu trazer.














6 – Entre “eu” e você. Depois de preposição, usa-se mim ou ti: Entre mim e você. / Entre eles e ti.














7 – “Há” dez anos “atrás”. Há e atrás indicam passado na frase. Use apenas há dez anos ou dez anos atrás.














8 – “Entrar dentro”. O certo: entrar em. Veja outras redundâncias: Sair fora ou para fora, elo de ligação, monopólio exclusivo, já não há mais, ganhar grátis, viúva do falecido.














9 – “Venda à prazo”. Não existe crase antes de palavra masculina, a menos que esteja subentendida a palavra moda: Salto à (moda de) Luís XV. Nos demais casos: A salvo, a bordo, a pé, a esmo, a cavalo, a




caráter.












10 – “Porque” você foi? Sempre que estiver clara ou implícita a palavra razão, use por que separado: Por que (razão) você foi? / Não sei por que (razão) ele faltou. / Explique por que razão você se atrasou. Porque é usado nas respostas: Ele se atrasou porque o trânsito estava congestionado.














11 – Vai assistir “o” jogo hoje. Assistir como presenciar exige a: Vai assistir ao jogo, à missa, à sessão. Outros verbos com a: A medida não agradou (desagradou) à população. / Eles obedeceram (desobedeceram) aos avisos. / Aspirava ao cargo de diretor. / Pagou ao amigo. / Respondeu à carta. / Sucedeu ao pai. / Visava aos estudantes.














12 – Preferia ir “do que” ficar. Prefere-se sempre uma coisa a outra: Preferia ir a ficar. É preferível segue a mesma norma: É preferível lutar a morrer sem glória.














13 – O resultado do jogo, não o abateu. Não se separa com vírgula o sujeito do predicado. Assim: O resultado do jogo não o abateu. Outro erro: O prefeito prometeu, novas denúncias. Não existe o sinal entre o predicado e o complemento: O prefeito prometeu novas denúncias.














14 – Não há regra sem “excessão”. O certo é exceção. Veja outras grafias erradas e, entre parênteses, a forma correta: “paralizar” (paralisar), “beneficiente” (beneficente), “xuxu” (chuchu), “previlégio” (privilégio), “vultuoso” (vultoso), “cincoenta” (cinqüenta), “zuar” (zoar), “frustado” (frustrado), “calcáreo” (calcário), “advinhar” (adivinhar), “benvindo” (bem-vindo), “ascenção” (ascensão), “pixar” (pichar), “impecilho” (empecilho), “envólucro” (invólucro).














15 – Quebrou “o” óculos. Concordância no plural: os óculos, meus óculos. Da mesma forma: Meus parabéns, meus pêsames, seus ciúmes, nossas férias, felizes núpcias.














16 – Comprei “ele” para você. Eu, tu, ele, nós, vós e eles não podem ser objeto direto. Assim: Comprei-o para você. Também: Deixe-os sair, mandou-nos entrar, viu-a, mandou-me.














17 – Nunca “lhe” vi. Lhe substitui a ele, a eles, a você e a vocês e por isso não pode ser usado com objeto direto: Nunca o vi. / Não o convidei. / A mulher o deixou. / Ela o ama.














18 – “Aluga-se” casas. O verbo concorda com o sujeito: Alugam-se casas. / Fazem-se consertos. / É assim que se evitam acidentes. / Compram-se terrenos. / Procuram-se empregados.














19 – “Tratam-se” de. O verbo seguido de preposição não varia nesses casos: Trata-se dos melhores profissionais. / Precisa-se de empregados. / Apela-se para todos. / Conta-se com os amigos.














20 – Chegou “em” São Paulo. Verbos de movimento exigem a, e não em: Chegou a São Paulo. / Vai amanhã ao cinema. / Levou os filhos ao circo.














21 – Atraso implicará “em” punição. Implicar é direto no sentido de acarretar, pressupor: Atraso implicará punição. / Promoção implica responsabilidade.














22 – Vive “às custas” do pai. O certo: Vive à custa do pai. Use também em via de, e não “em vias de”: Espécie em via de extinção. / Trabalho em via de conclusão.














23 – Todos somos “cidadões”. O plural de cidadão é cidadãos. Veja outros: caracteres (de caráter), juniores, seniores, escrivães, tabeliães, gângsteres.














24 – O ingresso é “gratuíto”. A pronúncia correta é gratúito, assim como circúito, intúito e fortúito (o acento não existe e só indica a letra tônica). Da mesma forma: flúido, condôr, recórde, aváro, ibéro, pólipo.














25 – A última “seção” de cinema. Seção significa divisão, repartição, e sessão equivale a tempo de uma reunião, função: Seção Eleitoral, Seção de Esportes, seção de brinquedos; sessão de cinema, sessão de pancadas, sessão do Congresso.














26 – Vendeu “uma” grama de ouro. Grama, peso, é palavra masculina: um grama de ouro, vitamina C de dois gramas. Femininas, por exemplo, são a agravante, a atenuante, a alface, a cal, etc.














27 – “Porisso”. Duas palavras, por isso, como de repente e a partir de.














28 – Não viu “qualquer” risco. É nenhum, e não “qualquer”, que se emprega depois de negativas: Não viu nenhum risco. / Ninguém lhe fez nenhum reparo. / Nunca promoveu nenhuma confusão.














29 – A feira “inicia” amanhã. Alguma coisa se inicia, se inaugura: A feira inicia-se (inaugura-se) amanhã.














30 – Soube que os homens “feriram-se”. O que atrai o pronome: Soube que os homens se feriram. / A festa que se realizou… O mesmo ocorre com as negativas, as conjunções subordinativas e os advérbios: Não lhe diga nada. / Nenhum dos presentes se pronunciou. / Quando se falava no assunto… / Como as pessoas lhe haviam dito… / Aqui se faz, aqui se paga. / Depois o procuro.














31 – O peixe tem muito “espinho”. Peixe tem espinha. Veja outras confusões desse tipo: O “fuzil” (fusível) queimou. / Casa “germinada” (geminada), “ciclo” (círculo) vicioso, “cabeçário” (cabeçalho).














32 – Não sabiam “aonde” ele estava. O certo: Não sabiam onde ele estava. Aonde se usa com verbos de movimento, apenas: Não sei aonde ele quer chegar. / Aonde vamos?














33 – “Obrigado”, disse a moça. Obrigado concorda com a pessoa: “Obrigada”, disse a moça. / Obrigado pela atenção. / Muito obrigados por tudo.














34 – O governo “interviu”. Intervir conjuga-se como vir. Assim: O governo interveio. Da mesma forma: intervinha, intervim, interviemos, intervieram. Outros verbos derivados: entretinha, mantivesse, reteve, pressupusesse, predisse, conviesse, perfizera, entrevimos, condisser, etc.














35 – Ela era “meia” louca. Meio, advérbio, não varia: meio louca, meio esperta, meio amiga.














36 – “Fica” você comigo. Fica é imperativo do pronome tu. Para a 3.ª pessoa, o certo é fique: Fique você comigo. / Venha pra Caixa você também. / Chegue aqui.














37 – A questão não tem nada “haver” com você. A questão, na verdade, não tem nada a ver ou nada que ver. Da mesma forma: Tem tudo a ver com você.














38 – A corrida custa 5 “real”. A moeda tem plural, e regular: A corrida custa 5 reais.














39 – Vou “emprestar” dele. Emprestar é ceder, e não tomar por empréstimo: Vou pegar o livro emprestado. Ou: Vou emprestar o livro (ceder) ao meu irmão. Repare nesta concordância: Pediu emprestadas duas malas.














40 – Foi “taxado” de ladrão. Tachar é que significa acusar de: Foi tachado de ladrão. / Foi tachado de leviano.














41 – Ele foi um dos que “chegou” antes. Um dos que faz a oncordância no plural: Ele foi um dos que chegaram antes (dos que chegaram antes, ele foi um). / Era um dos que sempre vibravam com a vitória.














42 – “Cerca de 18″ pessoas o saudaram. Cerca de indica arredondamento e não pode aparecer com números exatos: Cerca de 20 pessoas o saudaram.














43 – Ministro nega que “é” negligente. Negar que introduz subjuntivo, assim como embora e talvez: Ministro nega que seja negligente. / O jogador negou que tivesse cometido a falta. / Ele talvez o convide para a festa. / Embora tente negar, vai deixar a empresa.














44 – Tinha “chego” atrasado. “Chego” não existe. O certo: Tinha chegado atrasado.














45 – Tons “pastéis” predominam. Nome de cor, quando expresso por substantivo, não varia: Tons pastel, blusas rosa, gravatas cinza, camisas creme. No caso de adjetivo, o plural é o normal: Ternos azuis, canetas pretas, fitas amarelas.














46 – Lute pelo “meio-ambiente”. Meio ambiente não tem hífen, nem hora extra, ponto de vista, mala direta, pronta entrega, etc. O sinal aparece, porém, em mão-de-obra, matéria-prima, infra-estrutura, primeira-dama, vale-refeição, meio-de-campo, etc.














47 – Queria namorar “com” o colega. O com não existe: Queria namorar o colega.














48 – O processo deu entrada “junto ao” STF. Processo dá entrada no STF. Igualmente: O jogador foi contratado do (e não “junto ao”) Guarani. / Cresceu muito o prestígio do jornal entre os (e não “junto aos”) leitores. / Era grande a sua dívida com o (e não “junto ao”) banco. / A reclamação foi apresentada ao (e não “junto ao”) Procon.














49 – As pessoas “esperavam-o”. Quando o verbo termina em m, ão ou õe, os pronomes o, a, os e as tomam a forma no, na, nos e nas: As pessoas esperavam-no. / Dão-nos, convidam-na, põe-nos, impõem-nos.














50 – Vocês “fariam-lhe” um favor? Não se usa pronome átono (me, te, se, lhe, nos, vos, lhes) depois de futuro do presente, futuro do pretérito (antigo condicional) ou particípio. Assim: Vocês lhe fariam (ou far-lhe-iam) um favor? / Ele se imporá pelos conhecimentos (e nunca “imporá-se”). / Os amigos nos darão (e não “darão-nos”) um presente. / Tendo-me formado (e nunca tendo “formado-me”).














51 – Chegou “a” duas horas e partirá daqui “há” cinco minutos. Há indica passado e equivale a faz, enquanto a exprime distância ou tempo futuro (não pode ser substituído por faz): Chegou há (faz) duas horas e partirá daqui a (tempo futuro) cinco minutos. / O atirador estava a (distância) pouco menos de 12 metros. / Ele partiu há (faz) pouco menos de dez dias.














52 – Blusa “em” seda. Usa-se de, e não em, para definir o material de que alguma coisa é feita: Blusa de seda, casa de alvenaria, medalha de prata, estátua de madeira.














53 – A artista “deu à luz a” gêmeos. A expressão é dar à luz, apenas: A artista deu à luz quíntuplos. Também é errado dizer: Deu “a luz a” gêmeos.














54 – Estávamos “em” quatro à mesa. O em não existe: Estávamos quatro à mesa. / Éramos seis. / Ficamos cinco na sala.














55 – Sentou “na” mesa para comer. Sentar-se (ou sentar) em é sentar-se em cima de. Veja o certo: Sentou-se à mesa para comer. / Sentou ao piano, à máquina, ao computador.














56 – Ficou contente “por causa que” ninguém se feriu. Embora popular, a locução não existe. Use porque: Ficou contente porque ninguém se feriu.














57 – O time empatou “em” 2 a 2. A preposição é por: O time empatou por 2 a 2. Repare que ele ganha por e perde por. Da mesma forma: empate por.














58 – À medida “em” que a epidemia se espalhava… O certo é: À medida que a epidemia se espalhava… Existe ainda na medida em que (tendo em vista que): É preciso cumprir as leis, na medida em que elas existem.














59 – Não queria que “receiassem” a sua companhia. O i não existe: Não queria que receassem a sua companhia. Da mesma forma: passeemos, enfearam, ceaste, receeis (só existe i quando o acento cai no e que precede a terminação ear: receiem, passeias, enfeiam).














60 – Eles “tem” razão. No plural, têm é assim, com acento. Tem é a forma do singular. O mesmo ocorre com vem e vêm e põe e põem: Ele tem, eles têm; ele vem, eles vêm; ele põe, eles põem.














61 – A moça estava ali “há” muito tempo. Haver concorda com estava. Portanto: A moça estava ali havia (fazia) muito tempo. / Ele doara sangue ao filho havia (fazia) poucos meses. / Estava sem dormir havia (fazia) três meses. (O havia se impõe quando o verbo está no imperfeito e no mais-que-perfeito do




indicativo.)












62 – Não “se o” diz. É errado juntar o se com os pronomes o, a, os e as. Assim, nunca use: Fazendo-se-os, não se o diz (não se diz isso), vê-se-a, etc.














63 – Acordos “políticos-partidários”. Nos adjetivos compostos, só o último elemento varia: acordos político-partidários. Outros exemplos: Bandeiras verde-amarelas, medidas econômico-financeiras, partidos social-democratas.














64 – Fique “tranquilo”. O u pronunciável depois de q e g e antes de e e i exige trema: Tranqüilo, conseqüência, lingüiça, agüentar, Birigüi.














65 – Andou por “todo” país. Todo o (ou a) é que significa inteiro: Andou por todo o país (pelo país inteiro). / Toda a tripulação (a tripulação inteira) foi demitida. Sem o, todo quer dizer cada, qualquer: Todo homem (cada homem) é mortal. / Toda nação (qualquer nação) tem inimigos.














66 – “Todos” amigos o elogiavam. No plural, todos exige os: Todos os amigos o elogiavam. / Era difícil apontar todas as contradições do texto.














67 – Favoreceu “ao” time da casa. Favorecer, nesse sentido, rejeita a: Favoreceu o time da casa. / A decisão favoreceu os jogadores.














68 – Ela “mesmo” arrumou a sala. Mesmo, quanto equivale a próprio, é variável: Ela mesma (própria) arrumou a sala. / As vítimas mesmas recorreram à polícia.














69 – Chamei-o e “o mesmo” não atendeu. Não se pode empregar o mesmo no lugar de pronome ou substantivo: Chamei-o e ele não atendeu. / Os funcionários públicos reuniram-se hoje: amanhã o país conhecerá a decisão dos servidores (e não “dos mesmos”).














70 – Vou sair “essa” noite. É este que desiga o tempo no qual se está ou objeto próximo: Esta noite, esta semana (a semana em que se está), este dia, este jornal (o jornal que estou lendo), este século (o século 20).














71 – A temperatura chegou a 0 “graus”. Zero indica singular sempre: Zero grau, zero-quilômetro, zero hora.














72 – A promoção veio “de encontro aos” seus desejos. Ao encontro de é que expressa uma situação favorável: A promoção veio ao encontro dos seus desejos. De encontro a significa condição contrária: A queda do nível dos salários foi de encontro às (foi contra) expectativas da categoria.














73 – Comeu frango “ao invés de” peixe. Em vez de indica substituição: Comeu frango em vez de peixe. Ao invés de significa apenas ao contrário: Ao invés de entrar, saiu.














74 – Se eu “ver” você por aí… O certo é: Se eu vir, revir, previr. Da mesma forma: Se eu vier (de vir), convier; se eu tiver (de ter), mantiver; se ele puser (de pôr), impuser; se ele fizer (de fazer), desfizer; se nós dissermos (de dizer), predissermos.














75 – Ele “intermedia” a negociação. Mediar e intermediar conjugam-se como odiar: Ele intermedeia (ou medeia) a negociação. Remediar, ansiar e incendiar também seguem essa norma: Remedeiam, que eles anseiem, incendeio.














76 – Ninguém se “adequa”. Não existem as formas “adequa”, “adeqüe”, etc., mas apenas aquelas em que o acento cai no a ou o: adequaram, adequou, adequasse, etc.














77 – Evite que a bomba “expluda”. Explodir só tem as pessoas em que depois do d vêm e e i: Explode, explodiram, etc. Portanto, não escreva nem fale “exploda” ou “expluda”, substituindo essas formas por rebente, por exemplo. Precaver-se também não se conjuga em todas as pessoas. Assim, não existem as formas “precavejo”, “precavês”, “precavém”, “precavenho”, “precavenha”, “precaveja”, etc.














78 – Governo “reavê” confiança. Equivalente: Governo recupera confiança. Reaver segue haver, mas apenas nos casos em que este tem a letra v: Reavemos, reouve, reaverá, reouvesse. Por isso, não existem “reavejo”, “reavê”, etc.














79 – Disse o que “quiz”. Não existe z, mas apenas s, nas pessoas de querer e pôr: Quis, quisesse, quiseram, quiséssemos; pôs, pus, pusesse, puseram, puséssemos.














80 – O homem “possue” muitos bens. O certo: O homem possui muitos bens. Verbos em uir só têm a terminação ui: Inclui, atribui, polui. Verbos em uar é que admitem ue: Continue, recue, atue, atenue.














81 – A tese “onde”… Onde só pode ser usado para lugar: A casa onde ele mora. / Veja o jardim onde as crianças brincam. Nos demais casos, use em que: A tese em que ele defende essa idéia. / O livro em que… / A faixa em que ele canta… / Na entrevista em que…














82 – Já “foi comunicado” da decisão. Uma decisão é comunicada, mas ninguém “é comunicado” de alguma coisa. Assim: Já foi informado (cientificado, avisado) da decisão. Outra forma errada: A diretoria “comunicou” os empregados da decisão. Opções corretas: A diretoria comunicou a decisão aos empregados. / A decisão foi comunicada aos empregados.














83 – Venha “por” a roupa. Pôr, verbo, tem acento diferencial: Venha pôr a roupa. O mesmo ocorre com pôde (passado): Não pôde vir. Veja outros: fôrma, pêlo e pêlos (cabelo, cabelos), pára (verbo parar), péla (bola ou verbo pelar), pélo (verbo pelar), pólo e pólos. Perderam o sinal, no entanto: Ele, toda, ovo, selo, almoço, etc.














84 – “Inflingiu” o regulamento. Infringir é que significa transgredir: Infringiu o regulamento. Infligir (e não “inflingir”) significa impor: Infligiu séria punição ao réu.














85 – A modelo “pousou” o dia todo. Modelo posa (de pose). Quem pousa é ave, avião, viajante, etc. Não confunda também iminente (prestes a acontecer) com eminente (ilustre). Nem tráfico (contrabando) com tráfego (trânsito).














86 – Espero que “viagem” hoje. Viagem, com g, é o substantivo: Minha viagem. A forma verbal é viajem (de viajar): Espero que viajem hoje. Evite também “comprimentar” alguém: de cumprimento (saudação), só pode resultar cumprimentar. Comprimento é extensão. Igualmente: Comprido (extenso) e cumprido (concretizado).














87 – O pai “sequer” foi avisado. Sequer deve ser usado com negativa: O pai nem sequer foi avisado. / Não disse sequer o que pretendia. / Partiu sem sequer nos avisar.














88 – Comprou uma TV “a cores”. Veja o correto: Comprou uma TV em cores (não se diz TV “a” preto e branco). Da mesma forma: Transmissão em cores, desenho em cores.














89 – “Causou-me” estranheza as palavras. Use o certo: Causaram-me estranheza as palavras. Cuidado, pois é comum o erro de concordância quando o verbo está antes do sujeito. Veja outro exemplo: Foram iniciadas esta noite as obras (e não “foi iniciado” esta noite as obras).














90 – A realidade das pessoas “podem” mudar. Cuidado: palavra próxima ao verbo não deve influir na concordância. Por isso : A realidade das pessoas pode mudar. / A troca de agressões entre os funcionários foi punida (e não “foram punidas”).














91 – O fato passou “desapercebido”. Na verdade, o fato passou despercebido, não foi notado. Desapercebido significa desprevenido.














92 – “Haja visto” seu empenho… A expressão é haja vista e não varia: Haja vista seu empenho. / Haja vista seus esforços. / Haja vista suas críticas.














93 – A moça “que ele gosta”. Como se gosta de, o certo é: A moça de que ele gosta. Igualmente: O dinheiro de que dispõe, o filme a que assistiu (e não que assistiu), a prova de que participou, o amigo a que se referiu, etc.














94 – É hora “dele” chegar. Não se deve fazer a contração da preposição com artigo ou pronome, nos casos seguidos de infinitivo: É hora de ele chegar. / Apesar de o amigo tê-lo convidado… / Depois de esses fatos terem ocorrido…














95 – Vou “consigo”. Consigo só tem valor reflexivo (pensou consigo mesmo) e não pode substituir com você, com o senhor. Portanto: Vou com você, vou com o senhor. Igualmente: Isto é para o senhor (e não “para si”).














96 – Já “é” 8 horas. Horas e as demais palavras que definem tempo variam: Já são 8 horas. / Já é (e não “são”) 1 hora, já é meio-dia, já é meia-noite.














97 – A festa começa às 8 “hrs.”. As abreviaturas do sistema métrico decimal não têm plural nem ponto. Assim: 8 h, 2 km (e não “kms.”), 5 m, 10 kg.














98 – “Dado” os índices das pesquisas… A concordância é normal: Dados os índices das pesquisas… / Dado o resultado… / Dadas as suas idéias…














99 – Ficou “sobre” a mira do assaltante. Sob é que significa debaixo de: Ficou sob a mira do assaltante. / Escondeu-se sob a cama. Sobre equivale a em cima de ou a respeito de: Estava sobre o telhado. / Falou sobre a inflação. E lembre-se: O animal ou o piano têm cauda e o doce, calda. Da mesma forma, alguém traz alguma coisa e alguém vai para trás.














100 – “Ao meu ver”. Não existe artigo nessas expressões: A meu ver, a seu ver, a nosso ver.














Fonte: Ideal Grátis Cursos http://www.saladedireito.com.br/




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Ortografia






As palavras podem apresentar igualdade total ou parcial no que se refere a sua grafia e pronúncia, mesmo tendo significados diferentes. Essas palavras são chamadas de homônimas (canto, do grego, significa ângulo / canto, do latim, significa música vocal). As palavras homônimas dividem-se em homógrafas, quando tem a mesma grafia (gosto, substantivo e gosto, 1ª pessoa do singular do verbo gostar) e homófonas, quando tem o mesmo som (paço, palácio ou passo, movimento durante o andar).


Quanto à grafia correta em língua portuguesa, devem-se observar as seguintes regras:


O fonema s:


Escreve-se com S e não com C/Ç:


· as palavras substantivadas derivadas de verbos com radicais em nd, rg, rt, pel, corr e sent.


Exemplos: pretender - pretensão / expandir - expansão / ascender - ascensão / inverter - inversão / aspergir aspersão / submergir - submersão / divertir - diversão / impelir - impulsivo / compelir - compulsório / repelir - repulsa / recorrer - recurso / discorrer - discurso / sentir - sensível / consentir - consensual


Escreve-se com SS e não com C e Ç:


· os nomes derivados dos verbos cujos radicais terminem em gred, ced, prim ou com verbos terminados por tir ou meter


Exemplos: agredir - agressivo / imprimir - impressão / admitir - admissão / ceder - cessão / exceder - excesso / percutir - percussão / regredir - regressão / oprimir - opressão / comprometer - compromisso / submeter - submissão


· quando o prefixo termina com vogal que se junta com a palavra iniciada por s


Exemplos: a + simétrico - assimétrico / re + surgir - ressurgir


· no pretérito imperfeito simples do subjuntivo


Exemplos: ficasse, falasse


Escreve-se com C ou Ç e não com S e SS:


· os vocábulos de origem árabe:


Exemplos: cetim, açucena, açúcar


· os vocábulos de origem tupi, africana ou exótica


Exemplos: cipó, Juçara, caçula, cachaça, cacique


· os sufixos aça, aço, ação, çar, ecer, iça, nça, uça, uçu.


Exemplos: barcaça, ricaço, aguçar, empalidecer, carniça, caniço, esperança, carapuça, dentuço


· nomes derivados do verbo ter.


Exemplos: abster - abstenção / deter - detenção / ater - atenção / reter - retenção


· após ditongos


Exemplos: foice, coice, traição


· palavras derivadas de outras terminadas em te, to(r)


Exemplos: marte - marciano / infrator - infração / absorto - absorção


O fonema z:


Escreve-se com S e não com Z:


· os sufixos: ês, esa, esia, e isa, quando o radical é substantivo, ou em gentílicos e títulos nobiliárquicos.


Exemplos: freguês, freguesa, freguesia, poetisa, baronesa, princesa, etc.


· os sufixos gregos: ase, ese, ise e ose.


Exemplos: catequese, metamorfose.


· as formas verbais pôr e querer.


Exemplos: pôs, pus, quisera, quis, quiseste.


· nomes derivados de verbos com radicais terminados em d.


Exemplos: aludir - alusão / decidir - decisão / empreender - empresa / difundir - difusão


· os diminutivos cujos radicais terminam com s


Exemplos: Luís - Luisinho / Rosa - Rosinha / lápis - lapisinho


· após ditongos


Exemplos: coisa, pausa, pouso


· em verbos derivados de nomes cujo radical termina com s.


Exemplos: anális(e) + ar - analisar / pesquis(a) + ar - pesquisar


Escreve-se com Z e não com S:


· os sufixos ez e eza das palavras derivadas de adjetivo


Exemplos: macio - maciez / rico - riqueza


· os sufixos izar (desde que o radical da palavra de origem não termine com s)


Exemplos: final - finalizar / concreto - concretizar


· como consoante de ligação se o radical não terminar com s.


Exemplos: pé + inho - pezinho / café + al - cafezal ≠ lápis + inho - lapisinho


O fonema j:


Escreve-se com G e não com J:


· as palavras de origem grega ou árabe


Exemplos: tigela, girafa, gesso.


· estrangeirismo, cuja letra G é originária.


Exemplos: sargento, gim.


· as terminações: agem, igem, ugem, ege, oge (com poucas exceções)


Exemplos: imagem, vertigem, penugem, bege, foge.


Observação


Exceção: pajem


· as terminações: ágio, égio, ígio, ógio, ugio.


Exemplos: sufrágio, sortilégio, litígio, relógio, refúgio.


· os verbos terminados em ger e gir.


Exemplos: eleger, mugir.


· depois da letra "r" com poucas exceções.


Exemplos: emergir, surgir.


· depois da letra a, desde que não seja radical terminado com j.


Exemplos: ágil, agente.


Escreve-se com J e não com G:


· as palavras de origem latinas


Exemplos: jeito, majestade, hoje.


· as palavras de origem árabe, africana ou exótica.


Exemplos: alforje, jibóia, manjerona.


· as palavras terminada com aje.


Exemplos: laje, ultraje


O fonema ch:


Escreve-se com X e não com CH:


· as palavras de origem tupi, africana ou exótica.


Exemplo: abacaxi, muxoxo, xucro.


· as palavras de origem inglesa (sh) e espanhola (J).


Exemplos: xampu, lagartixa.


· depois de ditongo.


Exemplos: frouxo, feixe.


· depois de en.


Exemplos: enxurrada, enxoval


Observação:


Exceção: quando a palavra de origem não derive de outra iniciada com ch - Cheio - (enchente)


Escreve-se com CH e não com X:


· as palavras de origem estrangeira


Exemplos: chave, chumbo, chassi, mochila, espadachim, chope, sanduíche, salsicha.


As letras e e i:


· os ditongos nasais são escritos com e: mãe, põem. Com i, só o ditongo interno cãibra.


· os verbos que apresentam infinitivo em -oar, -uar são escritos com e: caçoe, tumultue. Escrevemos com i, os verbos com infinitivo em -air, -oer e -uir: trai, dói, possui.


· atenção para as palavras que mudam de sentido quando substituímos a grafia e pela grafia i: área (superfície), ária (melodia) / delatar (denunciar), dilatar (expandir) / emergir (vir à tona), imergir (mergulhar) / peão (de estância, que anda a pé), pião (brinquedo).







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1. Leia o trecho do poema:











A casa


(Vinícius de Moraes)






"Era uma casa


muito engraçada.


Não tinha teto,


Não tinha nada.


Ninguém podia


entrar nela não,


porque na casa


não tinha chão".










2. Identifique no texto:















a) os substantivos:














b) os adjetivos:



c) os advérbios:



d) os verbos:



e) os pronomes:




f) as conjunções:

3. Escolha um substantivo, um adjetivo, um advérbio e um pronome identificados no exercício anterior e forme frases com cada um deles.

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Os termos essenciais da oração servem para entendermos melhor a estrutura e como ela funciona. Quando analisamos sintaticamente os termos da oração, dividimos em sujeito, predicado e vocativo.
Predicado
Quando identificamos e retiramos o sujeito, todas as palavras que restarem da oração é o que chamamos de predicado. O predicado também possui um núcleo que pode ser um verbo (predicado verbal), nome (predicado nominal) ou um verbo e um nome (predicado verbo-nominal).
Predicado verbal
Predicado verbal é aquele em que seu núcleo é constituído por um verbo; ou seja, o verbo é a parte principal do predicado. Esse verbo pode ser classificado em: verbo transitivo direto, verbo transitivo indireto, verbo transitivo direto e indireto e verbo intransitivo.
Verbo transitivo direto
Verbo transitivo direto é o verbo que exige um complemento.  Para reconhecer um verbo transitivo direto fazemos a pergunta ao verbo e temos a resposta “o que” sem uso de preposição.  Exemplo: Mariana comprou várias figurinhas. Nesse caso, o verbo comprar é verbo transitivo direto e o seu complemento, chamamos de objeto direto.
Verbo transitivo indireto
Verbo transitivo indireto é o verbo que exige complemento. Para reconhecer um verbo transitivo indireto, fazemos a pergunta ao verbo e temos a resposta “de que”. Exemplo: Mariana gosta de estudar. Nesse caso, o verbo gostar é verbo transitivo indireto, pois quem gosta, gosta “de quem” ou “de alguma coisa”. O complemento do verbo transitivo indireto, chamamos de objeto indireto.
Verbo transitivo direto e indireto
O verbo transitivo direto e indireto pede complemento com e sem preposição. O verbo atua de forma direta e indireta. Para reconhecer um verbo transitivo direto e indireto fazemos a pergunta ao verbo com e sem preposição. Exemplo: Prefiro comprar peixe à carne. O complemento do verbo transitivo direto e indireto é o objeto direto e indireto.
Predicado nominal
Predicado nominal é aquele em que seu núcleo é constituído por um nome; ou seja, o nome é a parte principal do predicado. Esse nome é o predicativo do sujeito. O verbo utilizado no predicado nominal é o verbo de ligação. O verbo de ligação junta o sujeito ao predicativo. Exemplo: As meninas estavam muito alegres.  Nesse caso, o núcleo do predicado é “muito alegres”, que chamamos de predicativo do sujeito, ou seja, é o estado das meninas.
Predicado verbo-nominal
O predicado é verbo-nominal quando possui dois núcleos, sendo um verbo e outro o nome (predicativo do sujeito ou do objeto).
Fonte:

www.colegioweb.com.br/trabalhos-escolares/portugues/predicado-verbal-nominal-e-verbo-nominal.html

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Verbo
    Palavra variável que traduz um fato. Elemento principal da oração, apresenta grande número de formas para expressar a pessoa, o tempo, o modo e a voz do discurso.
Elemento principal da oração, o verbo exprime processos, ações, estados ou fenômenos e, por meio da ampla variedade de formas em que se apresenta, indica em português a pessoa, o tempo, o modo e a voz do discurso. Assim, muitas informações significativas estão nele reunidas.
Verbo é toda palavra ou expressão que traduz um fato. A frase "As crianças amam o campo" enuncia um fato observado a respeito de "crianças" e de "campo". A palavra que descreve esse fato é "amam", forma conjugada do verbo amar. Quanto ao complemento na oração, os verbos são intransitivos, quando expressam uma idéia completa (andei), ou transitivos, quando exigem continuação (perdi o sapato, fui ao dentista). Quanto ao sujeito, os verbos podem ser tripessoais, unipessoais ou impessoais, segundo se empreguem nas três pessoas, apenas nas terceiras pessoas ou somente na terceira do singular. Latir é unipessoal, pois não se usa nem na primeira nem na segunda pessoa. Ventar é impessoal, uma vez que, sem sujeito, fica na terceira pessoa do singular.
Informações expressas pelo verbo. O sujeito da oração é sempre indicado pelo verbo, que aparece numa das três pessoas: a primeira, que fala; a segunda, com quem se fala; e a terceira, de quem se fala.
O verbo concorda com o sujeito em número, que pode ser singular ou plural. Pessoa e número têm desinências particulares. Assim, primeira pessoa: amei, amamos; segunda pessoa: amaste, amastes; terceira pessoa: amou, amaram.
Os verbos denotam ainda as circunstâncias temporais em que se realizam os fatos: presente (amo), passado (amei) e futuro (amarei). Quando se referem dois fatos não concomitantes -- passados, presentes ou futuros -- o verbo pode ainda exprimir anterioridade (tenho amado; tinha amado, ou amara; e terei amado) ou posterioridade (tenho de amar, tive de amar, terei de amar). Servem de exemplo as frases: "Quando ele me contou a história eu já a tinha adivinhado" e "Ele se casará em dezembro e logo depois terá de partir, em viagem de estudos".
Em português, os verbos apresentam-se em três modos (indicativo, subjuntivo e imperativo) e três formas nominais (infinitivo, gerúndio e particípio). O uso dos modos é expressivo e dificilmente se podem estabelecer princípios gerais. É possível observar, entretanto, que o subjuntivo é próprio da afirmação insegura, dubitativa. O imperativo serve para a expressão direta da vontade afirmativa, desde a ordem até o desejo, mas se dispõe apenas da segunda pessoa; supre-se, nas suas lacunas, do presente do subjuntivo, como nos versos "Repousa lá no céu eternamente, / E viva eu cá na terra sempre triste" (Camões).
As formas nominais não permitem a expressão do tempo ou do modo, que devem ser inferidos pelo contexto da oração. O infinitivo pode apresentar emprego nominal e servir de substantivo ("Seu cantar ecoou ao longe"), adjetivo ("Porta de correr") ou advérbio ("Andou a correr"). O gerúndio descreve ação em curso e pode assumir função de advérbio ou adjetivo ("Vi o fogo ardendo"). O particípio, a um tempo verbo e adjetivo, está sujeito à concordância de gênero e número. Apresenta o resultado de uma ação: cansado, aberto.
Os verbos exprimem ainda aspecto, e no português isso é bastante complexo. Aspectos são as diferentes maneiras como se enfocam e expressam os fatos. Aspecto imperfeito é aquele em que não se pensa no início nem no término do fato: é o aspecto normal do verbo, desde que não esteja no pretérito perfeito ou no mais-que-perfeito. Aspecto perfeito é aquele que apresenta o fato como terminado e pode ser observado nos dois tempos mencionados acima e na conjugação de anterioridade. Aspecto iterativo é o que tem, na maioria das vezes, o presente do indicativo da conjugação que exprime anterioridade: tenho escrito quase sempre significa, simultaneamente, que escrevi e que ainda escrevo. Aspecto progressivo é o da chamada conjugação contínua, em que se aponta o fato no seu próprio desenvolvimento e processo: estou escrevendo. Aspecto incoativo é aquele que toma o verbo quando o fato é revelado no seu começo: entro a escrever, toco a escrever etc. Há, ainda, outros aspectos em que a língua sutiliza sua expressão.
Os verbos de predicação incompleta, que pedem objeto direto, admitem duas vozes: a voz ativa, que é a normal da conjugação simples ("O cão mordeu a criança"), e a voz passiva, pertencente à conjugação composta, cujo sujeito é o termo da oração que naturalmente seria seu objeto ("A criança foi mordida pelo cão"). Isso permite enfatizar a importância de um termo que ficaria em segundo plano, caso ocupasse a função de objeto, e não de sujeito. A conjugação pronominal reflexiva ("Mordeu-se") é definida por alguns autores como voz média.
Morfologia verbal. Como se não bastasse essa complexidade, o verbo tem, no português, uma morfologia (aspecto que diz respeito à estrutura e formação das palavras) muito rica. Tal riqueza é herdada do latim nas formas simples e extremamente desenvolvida nas formas compostas. Para o estudo da morfologia verbal, os antigos tinham imaginado a conjugação das formas simples em quadros engenhosamente organizados, a que chamaram paradigmas. No português, como no castelhano e no galego, as quatro conjugações paradigmáticas se reduziram a três: primeira, que tem como vogal de ligação um -a- (am-a-r, cant-a-r); segunda, que tem um -e- (dev-e-r, mo-e-r); e terceira, que tem um -i- (part-i-r, un-i-r). Por esses modelos se orientam todos os outros verbos, chamados regulares.
Muitos, porém, são os verbos irregulares. Os de irregularidade fraca diferenciam-se dos paradigmas nos tempos presentes ou no particípio (odiar, valer, abrir estão nesse caso, porque fazem odeio, valho, aberto, em lugar de odio, valo, abrido). Os de irregularidade fonética fogem às regras de mutação vocálica (chegar e invejar, por exemplo, seriam regulares se fizessem chégo e invêjo, como rego e desejo). Os 17 verbos de irregularidade forte (dar, ir, ser, pôr, ter, ver, vir, caber, dizer, estar, fazer, haver, poder, aprazer, querer, saber, trazer) não seguem qualquer paradigma e apresentam peculiaridades em quase todos os tempos. Ao contrário de todos os outros, apresentam dois radicais. São rizotônicos na primeira e terceira pessoas do pretérito perfeito do indicativo; ir e ser chegam a ter três raízes. Alguns são abundantes ou defectivos de pessoas (presenciar admite presencio ou presenceio na primeira pessoa do singular, enquanto precaver, no presente do indicativo, só se conjuga na primeira e segunda pessoas do plural -- precavemos e precaveis --, além de ser totalmente destituído de presente do subjuntivo).
Verbos relacionais. Nas orações ditas nominais, o verbo assume outro papel: o de indicar que, entre o sujeito e o predicativo, existem relações constantes (ser), novas ou inconstantes (estar), ou ainda uma mudança de estado (ficar). Assim, por exemplo: o menino é forte; o menino está forte; o menino fica forte. Entre as grandes línguas européias, só o português se empenha em distinguir essas três relações com tais verbos, além de outros, eventualmente.
Os verbos relacionais ou de ligação revelam o aspecto que se dá à definição do sujeito: são esvaziados de sua idéia original e, por isso, não têm conteúdo ideativo, com o que deixam, por definição, de ser verbos. São verbos apenas pela sua morfologia. Ser, estar e ficar são verbos como quaisquer outros, desde que não estejam relacionando o sujeito com o predicativo, como em "No princípio era o caos", "Meu irmão está em Paris", "Não pude ficar em casa". Nestes casos, poderiam ser trocados por existia, mora e permanecer. Na oração "Hoje não ando bem" o verbo é ideativo se ando for sinônimo de marcho, caminho. Contudo, se ando bem for equivalente a estou bem, tem-se um verbo relacional, que não exprime fato nenhum e se limita a indicar o aspecto da definição. Em tais casos, somente o contexto pode decidir sobre a interpretação conveniente.
Verbos auxiliares. As conjugações compostas valem-se dos chamados verbos auxiliares, que exprimem pessoa, número, tempo e modo. Juntam-se a infinitivos, gerúndios e particípios ideativos e sua morfologia é a dos verbos, categoria a que, por definição, não pertenceriam.
A língua portuguesa é riquíssima em verbos auxiliares, com os quais são expressos aspectos e a voz passiva. Os principais são: (1) ter, haver, para a conjugação anterior (ter feito, haver feito); (2) ter de, haver de, ir, dever, querer, poder, para a conjugação posterior (ter de fazer, haver de fazer, ir fazer, dever fazer, querer fazer, poder fazer); (3) estar, ir, vir, andar, para a conjugação contínua (estar fazendo, ir fazendo, vir fazendo, andar fazendo); (4) ser, para a conjugação passiva (ser feito).
Verbos pronominais. O acompanhamento obrigatório de pronomes átonos reflexivos caracteriza os verbos pronominais, como queixar-se e arrepender-se. Alguns são pronominais apenas em determinada acepção, como chamar, chamar-se.
Alguns verbos, embora apresentem a forma passiva, não exprimem passividade alguma. São os chamados verbos depoentes, entre os quais estão certos verbos de movimento, como chegar, correr, descer, entrar, fugir, ir, partir, passar, sair, subir, vir. O mesmo ocorre com nascer e morrer (entrar na vida e dela sair). Exemplos: "Era chegada a hora de jantar", ou seja, tinha chegado; "Meu pai é morto há longos anos", isto é, morreu.

Verbo auxiliar.
Denominação do verbo que, nos tempos compostos, se antepõe ao principal e exprime pessoa, número, tempo e modo.

Verbo de ligação
Termo que designa, em gramática, o verbo que não indica ação, mas estado, qualidade ou condição do sujeito.
Verbo depoente
Designação do verbo que, embora apresente a forma passiva, não exprime passividade, dentre os quais se incluem verbos de movimento.

verbo Intransitivo
Nome dado ao tipo de verbo cuja predicação expressa uma idéia completa e que não exige complemento.

Verbo irregular
Denominação do verbo que não segue o paradigma de sua conjugação, afasta-se de sua forma básica em determinadas flexões, com desvios no radical, na vogal temática ou nas desinências.

Verbo iterativo
Termo que designa o aspecto do verbo que exprime anterioridade ou ação repetida ou freqüente.

verbo Transitivo
Termo que designa, em gramática, o verbo que não tem sentido completo e precisa de um complemento.

verbo Transitivo direto
Termo que designa, em gramática, o verbo que tem o sentido completado por um objeto ligado a ele diretamente, sem preposição.

verbo Transitivo indireto
Termo que designa, em gramática, o verbo que tem o sentido completado por um objeto ligado a ele por meio de uma preposição.

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Reforço Educacional São José 
Professora: Dilma Barcellos Tel. 3709-3681 
Aluno: ________________________________________________________ 

Exercícios - Vozes Verbais


1) O homem comenta com a namorada uma notícia. Como ele a interpreta? 



2) Ele parece partilhar dos mesmos planos que a namorada? Justifique sua resposta com elementos da tirinha. 



3) A frase “Esses novos financiamentos estão facilitando bastante a compra da casa própria” está na voz: 

( ) ativa ( ) passiva ( ) reflexiva 

4) Reescreva a frase anterior na voz passiva: 

A compra da casa própria ____________________ por esses financiamentos. 

5) A mulher poderia dizer: “Vamos nos casar então!”. Essa frase está na voz: 

( ) ativa ( ) passiva ( ) reflexiva 

6) Observe as construções a seguir e marque a que está classificada de forma incorreta: 

( ) Todos queriam sair de lá. – Voz Ativa 

( ) Eles foram deixados para trás. – Voz Passiva 

( ) Eles caíram no buraco. – Voz Reflexiva 

7) Escreva as orações na voz passiva: 

a) O delegado interroga as testemunhas. 


b) Os mestres analisarão a prova. 


c) Ele tratava com amor as crianças. 


d) O filho do vizinho entrega as correspondências.


8) Classifique as orações subordinadas adverbiais em: causais, concessivas, condicionais, finais, temporais, consecutivas, comparativas, conformativas e proporcionais. 


a) Não foi ao baile porque não tinha dinheiro. 

b) Embora estivesse doente, trabalhava muito. 

c) Tudo vale a pena/ Se a alma não é pequena. (F. Pessoa) 

d) Trouxe o sapato e o traje para que ele experimente 

e) Sempre que você vem, ela prepara a casa. 

f) Falou tanto que ficou sem voz. 

g) Ela era mais bonita do que a irmã. 

h) Tomou a medicação conforme o prescrito 

i) À proporção que o tempo passa, tudo vai voltando ao normal. 

j) Como estava tarde não pude esperá-lo. 

k) Apesar de terem treinado muito, não venceram a competição. 

l) Se você estivesse lá, nada disso teria acontecido. 

m) Fiz tudo para que você voltasse. 

n) Assim que mudar a estação, sairei de férias. 

o) Argumentou brilhantemente, de tal forma que não ficou ninguém sem ser convencido. 

p) Você desenha tão bem quanto eu. 

q) Segundo fui informada, o show foi cancelado. 

r) Quanto mais falava, mais se confundia. 

s) Vamos acender a lareira, que a noite está muito fria. 

t) Mesmo estando muito atarefado, ele foi ao passeio. 

u) Caso você venha, deixarei a chave na portaria. 

v) Vigiai e orai, porque não entreis em tentação. 

w) Quando você voltar, estarei de braços abertos. 

x) Deus, ó Deus, onde estás que não respondes? 

y) Escreve tão bem quanto lê. 

z) A redação deve ser redigida consoante a norma culta da língua portuguesa. 


9- TEXTO: MEU IDEAL SERIA ESCREVER... – Rubem Braga


Meu ideal seria escrever uma história tão engraçada que aquela moça que está naquela casa cinzenta quando lesse minha história no jornal risse, risse tanto que chegasse a chorar e dissesse – “ai meu Deus, que história mais engraçada!” E então a contasse para a cozinheira e telefonasse para duas ou três amigas para contar a história; e todos a quem ela contasse rissem muito e ficassem alegremente espantados de vê-la tão alegre. Ah, que minha história fosse como um raio de sol, irresistivelmente louro, quente, vivo, em sua vida de moça reclusa (que não sai de casa), enlutada (profundamente triste), doente. Que ela mesma ficasse admirada ouvindo o próprio riso, e depois repetisse para si própria – “mas essa história é mesmo muito engraçada!” 

Que um casal que estivesse em casa mal-humorado, o marido bastante aborrecido com a mulher, a mulher bastante irritada como o marido, que esse casal também fosse atingido pela minha história. O marido a leria e começaria a rir, o que aumentaria a irritação da mulher. Mas depois que esta, apesar de sua má-vontade, tomasse conhecimento da história, ela também risse muito, e ficassem os dois rindo sem poder olhar um para o outro sem rir mais; e que um, ouvindo aquele riso do outro, se lembrasse do alegre tempo de namoro, e reencontrassem os dois a alegria perdida de estarem juntos. 

Que nas cadeias, nos hospitais, em todas as salas de espera, a minha história chegasse – e tão fascinante de graça, tão irresistível, tão colorida e tão pura que todos limpassem seu coração com lágrimas de alegria; que o comissário ((autoridade policial) do distrito (divisão territorial em que se exerce autoridade administrativa, judicial, fiscal ou policial), depois de ler minha história, mandasse soltar aqueles bêbados e também aquelas pobres mulheres colhidas na calçada e lhes dissesse – “por favor, se comportem, que diabo! Eu não gosto de prender ninguém!” E que assim todos tratassem melhor seus empregados, seus dependentes e seus semelhantes em alegre e espontânea homenagem à minha história. 

E que ela aos poucos se espalhasse pelo mundo e fosse contada de mil maneiras, e fosse atribuída a um persa (habitante da antiga Pérsia, atual Irã), na Nigéria (país da África), a um australiano, em Dublin (capital da Irlanda), a um japonês, em Chicago – mas que em todas as línguas ela guardasse a sua frescura, a sua pureza, o seu encanto surpreendente; e que no fundo de uma aldeia da China, um chinês muito pobre, muito sábio e muito velho dissesse: “Nunca ouvi uma história assim tão engraçada e tão boa em toda a minha vida; valeu a pena ter vivido até hoje para ouvi-la; essa história não pode ter sido inventada por nenhum homem, foi com certeza algum anjo tagarela que a contou aos ouvidos de um santo que dormia, e que ele pensou que já estivesse morto; sim, deve ser uma história do céu que se filtrou (introduziu-se lentamente em) por acaso até nosso conhecimento; é divina.” 

E quando todos me perguntassem – “mas de onde é que você tirou essa história?” – eu responderia que ela não é minha, que eu a ouvi por acaso na rua, de um desconhecido que a contava a outro desconhecido, e que por sinal começara a contar assim: “Ontem ouvi um sujeito contar uma história...” 

E eu esconderia completamente a humilde verdade: que eu inventei toda a minha história em um só segundo, quando pensei na tristeza daquela moça que está doente, que sempre está doente e sempre está de luto e sozinha naquela pequena casa cinzenta de meu bairro. 


01) Por que o autor deseja escrever uma história engraçada? 

02) Por que ele diz que a moça tem uma casa cinzenta, e não verde, azul ou amarela? 

03) Ao descrever um raio de sol, o autor lhe atribui características que, de certa forma, se opõem às da moça. Cite algumas dessas características opostas. 

04) Como você interpretaria a oração “que todos limpassem seu coração com lágrimas de alegria”? 

05) O autor sonha em tornar mais felizes e sensíveis apenas as pessoas de seu país? Justifique. 

06) Relacione as colunas conforme as reações das pessoas diante da história: 

(a) moça triste ( ) libertaria os detentos, dizendo-lhes para se comportarem, pois não gostava de prender ninguém. 

(b) amigas da moça triste ( ) sentir-se-ia tão feliz que se lembraria do alegre tempo de namoro. 

(c) casal mal-humorado ( ) ficariam espantadas com a alegria repentina da moça. 

(d) comissário do distrito ( ) concluiria que teria valido a pena viver tanto, só para ouvir uma história tão engraçada. 

(e) sábio chinês ( ) ficaria feliz e contaria a história para a cozinheira e as amigas. 

07) Por que o autor não contaria aos outros que havia inventado a história engraçada para alegrar a moça triste e doente? Copie a alternativa correta: 

(a) porque, na verdade, a moça triste não existia 

(b) por que ele mesmo não achava a história engraçada 

(c) por modéstia e humildade 

(d) porque não acreditariam que ele fosse capaz de inventar aquela história 


08) Afinal, que história Rubem Braga inventou para alegrar e comover tantas pessoas? 


9) Na sua opinião, o que mais sensibiliza as pessoas: histórias engraçadas ou dramáticas? Justifique.





Respostas:
1) Ele pensa em comprar uma casa.
2) Não, porque ela logo pensou em se casar e, quando ele percebeu, ele disse: Oh-oh. 
3)ativa
4) está sendo facilitada
5) reflexiva
6)Eles caíram no buraco - Voz reflexiva (está errada, é voz ativa)
7)a) As testemunhas são interrogadas pelo delegado.
b)A prova será analisada pelos mestres.
c) As crianças eram tratadas com amor por ele.
d)As correspondências são entregues pelo filho do vizinho. 


Orações Subordinadas Adverbiais 

Existem nove tipos de orações subordinadas adverbiais. Esse tipo de oração age na frase como um advérbio, modificando o sentido de outras orações e ocupando a função de um adjunto adverbial.

As orações adverbiais são sempre iniciadas por uma conjunção subordinativa.

- causais: indicam a causa da ação expressa na oração principal. 
As conjunções causais são: porque, visto que, como, uma vez que, posto que, etc. 
Ex: A cidade foi alagada porque o rio transbordou. 

- consecutivas: indicam uma consequência do fato referido na oração principal. 
As conjunções consecutivas são: que (precedido de tal, tão, tanto, tamanho), de sorte que, de modo que, etc. 
Ex: A casa custava tão cara que ela desistiu da compra. 

- condicionais: expressam uma circunstância de condição com relação ao predicado da oração principal. As conjunções condicionais são: se, caso, desde que, contanto que, sem que, etc. 
Ex: Deixe um recado se você não me encontrar em casa. 

- concessivas: indicam um fato contrário ao referido na oração principal. As conjunções concessivas são: embora, a menos que, se bem que, ainda que, conquanto que, etc. 
Ex: Embora tudo tenha sido cuidadosamente planejado, ocorreram vários imprevistos. 

- conformativas: indicam conformidade em relação à ação expressa pelo verbo da oração principal. As conjunções conformativas são: conforme, consoante, como, segundo, etc. 
Ex: Tudo ocorreu como estava previsto. 

- comparativas: são aquelas que expressam uma comparação com um dos termos da oração principal. As conjunções comparativas são: como, que, do que, etc. 
Ex: Ele tem estudado como um obstinado (estuda). 

- finais: exprime a intenção, o objetivo do que se declara na oração principal. As conjunções finais são: para que, a fim de que, que, porque, etc. 
Ex: Sentei-me na primeira fila, a fim de que pudesse ouvir melhor. 

- temporais: demarca em que tempo ocorreu o processo expresso pelo verbo da oração principal. As conjunções temporais são: quando, enquanto, logo que, assim que, depois que, antes que, desde que...
Ex: Eu me sinto segura assim que fecho a porta da minha casa. 

- proporcionais: expressam uma ideia de proporcionalidade relativamente ao fato referido na oração principal. As conjunções proporcionais são: à medida que, à proporção que, quanto mais...tanto mais, quanto mais...tanto menos, etc. 

Ex: Quanto menos trabalho, tanto menos vontade tenho de trabalhar. 

8 - Gabarito: Classifique as orações subordinadas adverbiais em: causais, concessivas, condicionais, finais, temporais, consecutivas, comparativas, conformativas e proporcionais. 



a) ( causal) 
b) ( concessiva) 
c) ( condicional) 
d) (final) 
e) (temporal) 
f) (consecutiva) 
g) (comparativa) 
h) (conformativa) 
i) ( proporcional) 
j) ( Causal) 
k) (Concessiva) 
l) ( condicional) 
m) ( final) 
n) ( temporal) 
o) ( consecutiva) 
p) ( comparativa) 
q) ( conformativa) 
r) ( Proporcional) 
s) ( causal) 
t) (concessiva) 
u) (condicional) 
v) (final) 
w) (temporal) 
x) ( consecutiva) 
y) ( comparativa) 
z) (Conformativa) 

Disponível em:
 <http://catiaappaula.blogspot.com.br/2012/11/oracoes-subordinadas-adverbiais_5.html> Acessado em: 14-12-2016

Disponível em:
 <http://sugestoesdeatividades.blogspot.com.br/2012/09/exercicios-vozes-verbais.html>Acessado em: 14-12-2016

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