domingo, 19 de março de 2017

Palavras para por em prática e melhorar sua operação logística

Reduzir... gastos,tempo,...
Aumentar...conhecimento,...padronizar processos.
Avaliar...nível do cliente,...
Implementar ...sistema de controle de estoque,.. plano de ação.

A Logística e o Guarda-Roupas

Existem operações de estocagem dos mais diversos tamanhos, tais como: pequenos almoxarifados de peças de oficinas mecânicas, depósitos de matérias-primas e produtos acabados, dispensas de materiais de escritório e limpeza, câmaras frias, até mesmo grandes armazéns atacadistas a centros de distribuição.

Independente do tamanho da empresa há sempre a preocupação:

Estoque é dinheiro parado!!!

Entretanto, é necessário ter este esclarecimento para que as ações necessárias para manutenção e zelo do estoque sejam tomadas.

Imagine um Guarda-roupas! Acredito que você tenha um…rs

Vá ao seu quarto, abra o guarda-roupas e anote todas os itens: roupas, calçados, acessórios e tudo mais, inclusive o próprio guarda-roupas. Dessa lista, procure lembrar qual o preço que você pagou por eles.

Ih! Estou te fazendo lembrar de pagar algumas faturas do cartão de crédito de algumas comprinhas…, não é?!!rs

Então! Se você atribuir o preço para cada peça e ao fim somar tudo, você ficará assustado com o que você pagou para ter um guarda-roupas completamente abarrotado como é o seu…

Agora vamos fazer de conta que você não será mais o responsável pelo seu guarda-roupas. Imagine que você irá contratar um profissional para guardar, organizar as peças, lavar e passar as roupas, retirá-las do guarda-roupas para te entregar e você usá-las!! De fato, irá terceirizar esta operação.

Acredito que você esteja gostando da ideia…rs

Entretanto, em um certo dia, você percebeu que a sua calça favorita sumiu! Além disso, você lembra que, mesmo sendo um produto caro, esta calça tem uma história: um amor, uma festa, uma pessoa, um sonho…Por fim, você está atrasado para um compromisso e a calça seria o traje ideal para a ocasião…Ufa, que coisa hein…

Diante desta realidade, qual seria o seu sentimento quanto ao nível do serviço do profissional?

Pois bem, a área de armazenagem de uma empresa é constituída de produtos que foram comprados para consumo ou revenda. Existem itens favoritos, ou mais relevantes, que geralmente são aqueles que são mais vendidos, são mais lucrativos, são mais escassos, são mais caros ou qualquer outro motivo…

Enfim, se você é o profissional responsável, ou um dos responsáveis, por manter e zelar pelo estoque, este é um grande desafio. Podem ocorrer problemas diversos, tais como: produtos violados e avariados, itens vencidos, quantidades divergentes, produtos consumidos ou furtados por empregados, e dentre outras situações.

De fato, quaisquer problemas com os itens estocados, afetará o capital da empresa e, claro, também afetará o humor dos diretores…

Esta sensibilização é importante, de operadores a diretores, para que ações, controles, indicadores, investimentos, aplicações em tecnologias sejam realizadas para a manutenção do capital e busca da melhor performance logística para satisfação dos clientes internos e externos.

Minha sugestão?! Seja vigilante com sua postura e a dos outros frente ao estoque, e busque conhecer técnicas para melhorar sua operação logística. Portanto, trate o estoque da empresa como se fosse as peças do seu guarda-roupas.


Fonte: http://praticalogistica.com.br/artigos/a-logistica-e-o-guarda-roupas/ em 19/03/2017






domingo, 5 de março de 2017

Divisão Internacional do Trabalho

A DIT nada mais é do que uma divisão mundial de produção que envolve esforços em âmbito internacional.
Para entendermos como a DIT funciona basta considerarmos uma simples premissa: os países em desenvolvimento ou emergentes, que tiveram processos lentos de industrialização ou foram marcados por crises econômicas que os tornaram mais frágeis, oferecem aos países mais desenvolvidos e industrializados uma grande gama de incentivos e benefícios para possibilitar a instalação de fábricas e indústrias em seus territórios. Algumas vantagens oferecidas neste sentido podem ser a isenção (total ou parcial) da cobrança de impostos, mão de obra farta e assim por diante.





Sendo assim, de um lado os países com a economia mais fragilizada precisam de países melhor desenvolvidos (e ricos) para investirem em seu território. E é deste modo que eles oferecem algumas facilidades para fazer com que ambos possam se desenvolver.

A Divisão Internacional do Trabalho pode ser considerada então como uma especialização produtiva de regiões e países que tem como base as trocas, o que é claro, também é um reflexo do próprio processo de globalização. Enquanto os mais desenvolvidos exportam tecnologia e novas técnicas de produção massificada, os países emergentes (ou subdesenvolvidos) ajudam com a exportação de matéria-prima e com boas condições para instalação dessas grandes indústrias e fábricas.

Origem e primeira Divisão Internacional do Trabalho

No final do século 15 o capital era distribuído e circulado entre colônias e metrópoles. Deste modo, cada região do globo passou a assumir diferentes posições – uma se especializou no fornecimento de metais preciosos, outro de produtos manufaturados, outro de matérias-primas existenciais e assim por diante. E foi assim que, de um lado, a metrópole exportava manufaturas, e de outro, as colônias produziam e posteriormente exportavam matérias-primas para a metrópole.

Foi com a necessidade de expansão do mercantilismo que muitos países europeus começaram a conquistar novas terras, e, consequentemente, muitas foram as regiões do mundo que acabaram submetidas obrigatoriamente ao modelo de produção e circulação de bens dos europeus.

Quando o capitalismo se consolidou (em meados do século XVIII), muitas foram as transformações que tomaram conta com processo de produção – época que, inclusive, ficou conhecida como Revolução Industrial.

Com a produção artesanal sendo constantemente substituída pelas máquinas e pelo novo modelo de produção, o mundo começou a ser dividido entre países que se especializaram na oferta de matéria-prima e países que precisavam desses produtos para a produção industrializada.

Nesse cenário, o país que se destacou como a ‘nação da industrialização’ foi a Inglaterra, que se transformou em uma grande ‘oficina de produção’ durante o século XIX. A combinação dos modelos superiores de produtividade com o seu poder militar fez com que o país ganhasse uma posição de destaque no centro do capitalismo mundial.



Segunda Divisão Internacional do Trabalho
Já a segunda DIT teve o seu início marcado junto com a entrada do século XX, que foi quando a Inglaterra começou a registrar alguns pequenos sinais de fragilidade (após as duas guerras mundiais e a crise de 1929).

Quem toma o lugar da Inglaterra, agora, são os Estados Unidos da América.

Nessa nova etapa de desenvolvimento do sistema capitalista, conhecida como ‘capitalismo financeiro’, algumas mudanças também chegaram à Divisão Internacional do Trabalho:

• Agora, os países subdesenvolvidos passaram a ser financiados por países ‘donos’ do capital, o que fez com que muitas multinacionais instalassem filiais por todos os cantos do mundo;

• Isso fez com que países subdesenvolvidos, que antes eram só produtores primários, se transformassem também em exportadores dessa cadeia de produção;

• Além disso, o modelo de produção conhecido como ‘fordismo’, que predominava nessa época, também passou a ser substituído – isso porque ele já não atendia às exigências internacionais de mercado e nem sequer conseguia suprir com a demanda de produção.



Terceira Divisão Internacional de Trabalho

Surge, então, a terceira Divisão Internacional do Trabalho, modelo que vem sendo implantado pelo capitalismo em toda a extensão do globo desde a década de 1970 (quando a China também entra na jogada).

A terceira DIT surgiu em um momento de recuperação global da economia, marcado principalmente após o fim das destruições que tomaram conta na Segunda Guerra Mundial. Nessa fase da DIT, as empresas de países desenvolvidos assumiram enormes proporções, tornando-se grandes multinacionais, criando conglomerados espalhados por todo o mundo.

Sendo assim, agora as empresas de grande porte mundialmente já não são mais encarregadas só pelo processo de produção, como também, do processo de consumo.

E de forma cada vez mais expressiva as empresas vêm construindo filiais não só na Europa e Américas, como também em continentes que nas divisões passadas foram deixados de lado – África e Ásia. O processo, que tem sido cada vez mais intensificado pela globalização, tem feito com que países subdesenvolvidos se transformem em grandes exportadores de produtos internacionais, o que altera completamente as relações de comércio mantidas como prioridade mundial no século passado.



Fontes: