quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

Família M

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FISIOLOGIA DO ATO SEXUAL

DESEJO (LIBIDO)

O desejo está relacionado à atração, o querer o outro e a vontade do contato físico. O desejo sexual assemelha-se a um apetite, interferências orgânicas ou emocionais podem alterar a percepção do desejo, sendo vivenciado de formas e intensidades diferentes no homem e na mulher.

O desejo é um impulso que o sistema neurológico específico produz por meio de sua estimulação. A libido ativa uma cadeia de processos complexos do sistema nervoso de forma consciente e inconsciente, resultando numa série de sustâncias químicas que envolvem o corpo. Causando percepções particulares e suficientes que fazem a pessoa buscar a relação sexual ou pelo menos demostrar-se receptiva. O centro nervoso cerebral divide-se em dois setores, que estão ligados a dois sistemas de neurotransmissores importantes: um que ativa o desejo e outro, que inibe. Os neurotransmissores são mensageiros químicos que tem como função enviar informação entre células nervosas. Então quando a pessoa tem uma lembrança erótica ou sensual ativada por qualquer tipo de estímulo sensorial, esses mensageiros são acionados.

Fonte: http://www.guia.heu.nom.br/sistema_limbico.htm

No cérebro a região sexual localiza-se no hipotálamo onde estão localizados os neurotransmissores que ativam e que inibem o desejo, chamados de centros póstero-laterais e centros ventro-mediais respectivamente, agindo de forma antagonista. Esses centros estão relacionados aos centros do prazer e da dor. Por esse motivo quando o centro do desejo é acionado, ocorre a ativação do centro do prazer, proporcionando a pessoa uma sensação prazerosa. Já quando o centro da dor é ativado, pode haver uma inibição do desejo pelo centro relacionado.

As endorfinas são compostos químicos produzidos pelas células cerebrais que proporciona um efeito de euforia, bem estar e alívio. Essa substancia é liberada no Sistema Nervoso Central (SNC) e vai ao mesmo tempo estimular o centro do prazer e inibir o centro da dor. Já quando se estimula o centro da dor, a produção de endorfina é bloqueada. Na fase do desejo, também estão envolvidos alguns hormônios, estrógeno e testosterona na mulher e no homem apenas a testosterona que vão agir nos centros sexuais do hipotálamo. Na mulher na carência de testosterona o estímulo sexual pode ser dado pelo Hormônio Luteinizante (LH), secretado pela hipófise anterior.

EXCITAÇÃO

A excitação envolve as sensações de prazer sentidas e a elaboração do corpo para a relação sexual. 
Nessa fase o corpo se modifica para a relação sexual é como o corpo responde ao desejo. Na mulher a vagina que era um espaço virtual e seco, torna-se alongada, alargada e lubrificada devido à maior irrigação sanguínea no local e por liberação de muco pelas células do epitélio da vagina e pelas glândulas vestibulares. Outras transformações importantes ocorrem como o aumento do volume uterino e sua elevação na pelve, a contração de fibras musculares, de forma crescente e involuntária (miotonia). Os seios apresentam um leve aumento e os mamilos enrijecem. Há um aumento da frequência cardíaca e respiratória. Os órgãos localizados próximas a região genital, como o ânus, reto, bexiga e uretra, sofrem contrações musculares. Órgãos que fazem parte do aparelho genital feminino passam por transformações significativas: no clitóris, nos grandes e pequenos lábios no útero e na vagina há um aumento e acumulo da circulação de sangue, tanto de forma superficial como profunda provocando uma congestão vascular; os músculos desses órgãos também irão sofre miotonia. Há um avermelhamento e aumento de tamanho dos grandes e pequenos lábios e do clitóris. Para deixar a abertura da vagina livre os grandes lábios se comprimem havendo uma retração dos mesmos.

No homem a fase da excitação é delimitada pela a ereção do pênis. Como no sexo feminino as mudanças mais importantes no masculino são a congestão vascular e a miotonia. Também apresenta alteração nos mamilos com aumento de sensibilidade e leve enrijecimento, a pele sofre pequeno rubor, podendo aparecer manchas avermelhadas. A pressão sanguínea, a frequência cardíaca e a respiratória aumentam durante a fase de excitação. Há contração de órgãos próximos à região genital masculina.

ORGASMO

O orgasmo é o pico dessa atividade, onde descargas de energias proporcionam uma sensação de prazer intenso. Uma quarta fase que não faz parte do ciclo, mas que está presente no sexo masculino, a resolução, onde após todo processo o corpo sofre um período de relaxamento e bem-estar.

O orgasmo, também denominado de êxtase, gozo ou ápice, acontece quando os estímulos sexuais alcançam a sua atividade máxima, quando toda tensão sexual é liberada. Ocorre o que se denomina de plataforma orgásmica, que é a congestão vascular profunda do clitóris, pequenos e grandes lábios do terço inferior da vagina. Nessa região acontece uma série de contrações rítmicas e involuntárias.


No homem é acompanhado da ejaculação onde passa por uma contração muscular com expulsão de esperma. A ejaculação se dá em duas partes, a primeira quando o líquido seminal é liberado pela próstata, vesícula seminal e canal ejaculatório para a uretra; a segunda parte se dá quando a passagem desse líquido da uretra até a expulsão pelo orifício uretral localizado na cabeça do pênis. A mulher logo após o orgasmo pode ser novamente estimulada e iniciar outro ciclo excitatório, essa capacidade de ter múltiplos orgasmos não é vista no homem que em seguida a essa fase passa por um período de relaxamento denominado resolução.

Conhecendo os órgãos sexuais 


Fonte:http://biologiacesaresezar.editorasaraiva.com.br/navitacontent_/userFiles/File/Biologia_Cesar_Sezar/BIO2_355.jpg

No sexo masculino o pênis é o principal responsável pelo prazer sexual e com ele, como secundários, mas também fundamentais estão os testículos, os mamilos, o ânus, o reto, a bexiga e a uretra.


Fonte:http://biologiacesaresezar.editorasaraiva.com.br/navitacontent_/userFiles/File/Biologia_Cesar_Sezar/BIO2_357.jpg

No sexo feminino os principais órgãos responsáveis pelo prazer do ciclo sexual são a vagina e o clitóris. Porém outras partes do organismo são também fundamentais para o desejo sexual, como os seios, o ânus e até mesmo órgãos interno como o útero, a bexiga e a uretra.


Referências

http://pt-br.infomedica.wikia.com/wiki/FISIOLOGIA_DO_ATO_SEXUAL  

ABDO, Carmita. A fisiologia do Ato sexual. Portal Farmácia. Disponível em: [1]. Acesso em: 14 nov. 2009.

___. Ciclo de resposta sexual: menos de meio século de evolução de um conceito. Diagnóstico e tratamento. Ed. 4. Vol. 10. Out./Nov./dez. 2005.

ARATANGY, Lígia Rosenberg. Sexualidade a difícil arte do encontro. Ed. Atica. 1998.

BALLONE, G.J. Desejo Sexual. PsiqWeb. 2004. Disponível em: [2]. Acesso em: 15 nov. 2009.

COSTA, Valéria Catelli Infantozzi. Fisiologia do adulto e idoso. Nutrição clínica: da gestação ao envelhecimento. Ribeirão Preto, 2008.

GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Fisiologia feminina antes da gravidez e hormônios femininos. Tratado de fisiologia médica. Ed. Elsevier. Rio de Janeiro, 2006. Cap. 81, p. 1023-1024.

___. Funções reprodutivas e hormonais masculinas. Tratado de fisiologia médica. Ed. Elsevier. Rio de Janeiro, 2006. Cap. 80, p. 1001-1003.

PARISOTTO, Luciana. Sexo, anatomia e fisiologia sexual: como a coisa funciona. ABC da saúde. 2006. Disponível em: [3]. Acesso em: 15 nov.2009.

REIS, Margareth de Mello F. dos; Orgasmos feminino. Instituto H. Ellis. 2002. Disponível em: [4]. Acesso em: 20 nov. 2009.

SELKURT, Ewald E. Fisiologia da reprodução. Fisiologia. Ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 1986. Cap. 35.

SILVERTHORN, Dee Unglaub et al. Reprodução e desenvolvimento. Fisiologia humana. Ed. Manole. Barueri, SP. 2003. Cap. 24, p. 753-755.

SOUCASAUX, Nelson. A resposta sexual feminina. Nelson Ginecologia. Disponível em: [5]. Acesso em: 15 nov. 2009.



Links relacionados 

http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?386

http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?195

http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?194

http://www.apm.org.br/fechado/rdt_materia.aspx?idMateria=3073

http://www.marianamaldonato.com.br/aulas/sexologiaparaginecologistas.pps

http://www.nelsonginecologia.med.br/femalesexresp_port.htm

http://www.portaldasexualidade.com.br/default.aspx

http://virtualpsy.locaweb.com.br



sexta-feira, 22 de março de 2024

Por que pedagogia social?

Por que pedagogia social?

Por: Margarete Martins de Araújo

A Pedagogia Social é um componente da Pedagogia que se responsabiliza diretamente com a incanão das crianças em situação de vulnerabilidade social no universo escolar Quanto mais a população de um pais e entregue a própria sorte, maior se faz a necessidade da pedagogia Socal, que se traduz em um fazer pedagógico voltado para a realidade das crianças e adolescentes expostos a todo o tipo de dificuldades oriundas de uma educação direcionada para um público com valores e necessidades bem diferentes. Dificuldades estas que não abrangen apenas o âmbito educacional como também o social, o politico e o afetivo por exemplo

Ao abraçarmos a Pedagogia Social como tema de trabalho, como foco do nosso interesse. como questão reflexiva, o fizemos por perceber o quanto precisamos aprender com os sujeitos do flagelo social brasileiro para com eles trabalhar São milhões de crianças e jovens que não se vêm contemplados no cotidiano das escolas, que se sentem excluidos de um processo do qual seus próprios pais e avós, quem sabe, também o foram e, por mais que possa parecer uma questão hereditária, trata-se de um processo histórico de exclusão que, ao longo dos anos, transforma em marginais seres humanos capazes, competentes e brilhantes.

Multe pouco ou quase nada do que aprendi me auxilia para com eles lidar. É preciso me formar, me alfabetizar em uma nova forma de ser e estar professora para construir um novo senado para o magistério por mim exercido. Penso existir em algum lugar professores que comunguem com minhas idéias e é para eles e com eles que abrimos um espaço de trabalho como este. As questões investigativas são construidas, principalmente, na dor, no calor do exercicio de um fazer que se impõe a cada dia, a cada hora. Não diferente, suas respostas são onundas do amor, do compromisso forjados a ferro e fogo no cadinho da existência humana. Apenas um professor capaz de enxergar-se em seus alurios, será capaz de ao resgata-ios co processo de indigência educacional em que se encontram resgatar-se também

Ouse afemar a existência de um tripé que se constitui em um desafio permanente para o Educador Social: o primeiro pilar é o da construção de sua própria identidade. Uma identidade que só faz sentido atrelado ao outro, ou seja, ao aluno. O segundo o da aceitação é preciso aceitar seu aluno como ele é com suas histórias e memórias, com seus textos e contextos de emergências. É possível afirmar que o processo de aceitação do outro passa. prinapalmente, pela própria aceitação, caso contrário, não passará de mero discurso representado por palavras soltas ao vento. Falamos, portanto, de testemunho vivo de um fazer capaz de por em diálogo o binômio teórico- prático, invocando permanentemente a questão da coerência, o que nos é bastante desafiador. E finalmente, porém não menos importante, o terceiro pilar é o da responsabilidade Para além de se identificar com os educandos, neles se reconhecer e, aceitá-los em sua legitimidade, o Educador Social precisa responsabilizar-se por eles. É uma atitude que envolve a dimensão do cuidado existente no fazer pedagógico social, ela envolve da menor a maior decisão correspondente a todas as áreas do cotidiano educacional. Reafirmo todas as partes, pois a categoria pertencimento, tomada de empréstimo da Fisica Quântica, nos possibilita compreender o quanto estamos interligados a

tudo e a todos. O destino do nosso planeta é comum ao nosso próprio destino. Conseqüentemente evidencia-se a ineficácia de uma ação pedagógica fora desta dimensão

Com isso convidamos os educadores sociais ao exercício permanente de um fazer pedagógico onde o ato de responsabilizar-se seja a força motriz e ação inspiradora ao ponto que, será impensável não incluir o sucesso dos educandos no rol do seu próprio sucesso. Falamos, portanto, de uma relação de pertencimento capaz de compreender educador e educando como partes integrantes de uma mesma realidade, não fazendo mais sentido a existência de um sem o outro. 
-Entre em contato, volte sempre!


Dica de leitura:
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&opi=89978449&url=https://pensamientosep.cepalforja.org/wp-content/uploads/2019/09/Conocer-la-realidad-para-transformarla-OJ.pdf&ved=2ahUKEwjMp--71KqJAxWBr5UCHfNDFWkQFnoECBAQAQ&usg=AOvVaw2SToeAox-h2CPtNRNddb07