terça-feira, 30 de novembro de 2010

Alimentos



Escola de Pesca Curso Auxiliar de Cozinha

Data: 03-06-03

Prof .: Nosser Tobu

Teste 1

Aluna: Dilma Barcellos 

Assinale com Certo ou Errado as seguintes afirmativas sobre o trabalho numa cozinha profissional

 Um bom profissional:

( )é aquele que sempre chega no horário, não falta com motivos e assume as responsabilidades

( )Não trabalha com o devido uniforme

( ) acata ordens de seus superiores

( )Fala alto no local de serviço

Uniforme correto de auxiliar de cozinha composto de:

( )Jaleco, bermuda, sandália e avental 
( ) touca, jaleco, calça, tênis e avental

( ) jaleco, avental, calça, touca e botas.

Funcionário deve ter suas mãos lavadas sempre que:

( ) chegar ao trabalho

()fumar

( ) depois de utilizar o sanitário

( ) antes de falar com o chefe

( )quando iniciar um novo serviço

( ) trocar sacos de lixeiras.

( ) depois de cumprimentar alguém

Devermos manter as unhas:

( )Grandes e limpas

( ) Limpas e curtas

( )Curtas, sujas e com esmaltes

( )Curtas, limpas e som esmaltes

( )O uso de esmaltes é permitido somente para mulheres

( )Os homens podem usar esmaltes se forem cozinheiros )

( )Deve-se tomar banho no minimo três vezes por semana Os cabelos podem estar soltos se estiverem limpos.

( )Só devemos escovar os dentes uma vez por dia

( ) Devemos após o banho calçar meias e em seguida calçar o tênis

( ) Os sapatos devem ser usados abertos para ventilar os pés

( )Podemos usar perfumes fortes, som problema algum para os alimentos

( )Podemos trabalhar na cozinha usando brincos, relogio e anis

( ) Barba, bigodes e costeletas são normalmente permitidos

( ) Os uniformes podem ter rasgos e manchas se estiverem limpos 
( )Quando trabalhando na pia devemos usar avental de lonita

( )Os uniformes devem ser de cor escura por sujam menos

( )Temos que usar a touca somente quando o chef estiver na cozinha

( )Podemos falar, cantar, espirrar c tossir na cozinha 
( )Podemos mascar goma, palitos e fósforo na cozinha

( )Podemos experimentar alimentos com colheres.

( )Podemos enxugar o suor com o avental se estiver sujo 

( )Podemos manipular dinheiro na cozinha
( ) Usar equipamentos sujos

( ) circular sem uniformes nas áreas de serviço.

                                                                 Pode formar frases:


Vitamina

Fundamentais para a manutenção dos processos biológicos vitais, as vitaminas só começaram a ser estudadas no início do século XX. Já bem antes, porém, sabia-se ser necessário incluir certos alimentos na dieta, para evitar algumas doenças.
Vitamina é um composto orgânico biologicamente ativo, necessário ao organismo em quantidades muito reduzidas para manter os processos vitais. Como as enzimas, representa um autêntico biocatalizador, que intervém em funções básicas dos seres vivos, como o metabolismo, o equilíbrio mineral do organismo e a conservação de certas estruturas e tecidos.
Características gerais. Nos séculos XVIII e XIX, várias observações empíricas demonstraram que existiam nos alimentos algumas substâncias que evitavam doenças como o beribéri e o escorbuto. Até o início do século XX, no entanto, não se comprovara a importância efetiva de tais compostos, a que em 1912 o químico polonês Casimir Funk chamou vitaminas. As vitaminas diferem entre si consideravelmente quanto a estrutura, propriedades químicas e biológicas e atuação no organismo.
A carência de vitaminas na dieta produz doenças graves, as avitaminoses, como o raquitismo, a nictalopia (cegueira noturna), a pelagra, diversas alterações no processo de coagulação do sangue e a esterilidade. Também a ingestão excessiva de vitaminas pode causar perturbações orgânicas, as hipervitaminoses.
As necessidades vitamínicas de um indivíduo variam de acordo com fatores como idade, clima, atividade que desenvolve e estresse a que é submetido. A quantidade de vitaminas presente nos alimentos também não é constante. Varia de acordo com a estação do ano em que a planta foi cultivada, o tipo de solo ou a forma de cozimento do alimento (a maior parte das vitaminas se altera quando submetida ao calor, à luz, ao passar pela água ou quando na presença de certas substâncias conservantes ou saporíferas).
As vitaminas receberam nomes científicos, mas são vulgarmente conhecidas por letras maiúsculas ou por um termo associado à doença produzida pela carência da vitamina no organismo. A vitamina A ou retinol, por exemplo, é chamada também antixeroftálmica. A classificação geral das vitaminas é feita de acordo com sua solubilidade em água ou gordura. As vitaminas hidrossolúveis são as que compõem o complexo vitamínico B (B1, B2, B6 e B12) e a vitamina C. As lipossolúveis compreendem as vitaminas A, D, E e K.
Vitaminas hidrossolúveis. As vitaminas solúveis em água são absorvidas pelo intestino e transportadas pelo sistema circulatório até os tecidos em que serão utilizadas. O grau de solubilidade varia de acordo com cada vitamina e influi no caminho que essa substância percorre no organismo. Quando ingeridas em excesso, as vitaminas hidrossolúveis são armazenadas até uma quantidade limitada nos tecidos orgânicos, mas a maior parte é secretada na urina.
A tiamina ou vitamina B1 é importante no metabolismo de alguns ácidos orgânicos. Sua carência provoca uma doença nervosa caracterizada por paralisia e insensibilidade, o beribéri. A B1 é encontrada em diversos alimentos, principalmente na casca do arroz. A vitamina B2, ou riboflavina, cumpre importante papel na chamada cadeia transportadora de elétrons, processo básico na respiração celular e na obtenção de energia por parte da célula. É abundante na levedura, nos ovos e no leite. Sua deficiência produz distúrbios visuais, fissuras nos lábios e inflamação da língua. A vitamina B6 intervêm no metabolismo dos aminoácidos e sua deficiência provoca insônia, irritabilidade, fraqueza, dor abdominal, dificuldade de andar e convulsões. São ricos em vitamina B6 (pirodoxina, piridoxamina e piridoxal) alimentos como cereais integrais, legumes e leite.
A cobalamina (vitamina B12), presente principalmente na carne de fígado, está associada à maturação dos glóbulos vermelhos no sangue. A carência dessa vitamina se traduz em anemia pronunciada, a chamada anemia perniciosa. A vitamina PP, também chamada niacina ou ácido nicotínico, também é um dos elementos do complexo B. Sua carência causa a pelagra, doença que se caracteriza por erupções na pele, além de distúrbios neurológicos e gastrintestinais.
A vitamina C ou ácido ascórbico é abundante nas frutas cítricas e vegetais verdes. Suas funções no organismo são múltiplas: participa da síntese do colágeno (proteína importante na formação da pele saudável, tendões, ossos e tecidos de sustentação e na cicatrização de feridas); da manutenção das paredes dos vasos sangüíneos; do metabolismo de alguns aminoácidos; e da síntese ou liberação de hormônios da glândula supra-renal. Sua deficiência produz o escorbuto, doença caracterizada por lesões nas gengivas, queda de dentes e hemorragias por todo o corpo, que podem levar à morte. A hipótese de que a vitamina C ajuda a prevenir ou mesmo curar certas doenças (como o resfriado comum ou algumas doenças malignas e infecciosas) continua a ser pesquisada, mas sem nenhum dado científico que a comprove.
Vitaminas lipossolúveis. As vitaminas solúveis em gorduras são absorvidas no intestino humano com a ajuda de sais biliares segregados pelo fígado. O sistema linfático as transporta a diferentes partes do organismo. O corpo pode armazenar uma quantidade maior de vitaminas lipossolúveis do que de hidrossolúveis. As vitaminas A e D são armazenadas sobretudo no fígado e a E nos tecidos gordurosos e, em menor escala, nos órgãos reprodutores. O organismo consegue armazenar pouca quantidade de vitamina K. Ingeridas em excesso, algumas vitaminas hidrossolúveis podem alcançar níveis tóxicos no interior do organismo.
A vitamina A é encontrada na gema do ovo, na manteiga e nas carnes de fígado e de peixes. Não está presente nas plantas, mas muitas verduras e frutas contêm alguns tipos de pigmentos (como o betacaroteno), que o organismo pode converter em vitamina A. A cenoura, por exemplo, é excelente fonte de betacaroteno. A vitamina A é fundamental para a visão e sua carência produz, entre outras doenças, o ressecamento da córnea e da conjuntiva do olho (xeroftalmia) e a ceratomalácia (amolecimento da córnea, com infiltração e ulceração), além de sérios problemas gastrintestinais.
A hipervitaminose A é caracterizada por diversos sintomas, como náusea, alterações do cabelo (que ficam ásperos e caem facilmente), ressecamento e escamação da pele, dor nos ossos, fadiga e sonolência. Também são comuns problemas de visão, dores de cabeça, distúrbios de crescimento e aumento do fígado.
A vitamina D pode ser obtida do óleo de fígado de bacalhau e também pela ação da luz ultravioleta sobre alguns esteróis. Os mais importantes desses esteróis são o 7-diidrocolesterol, formado por processos metabólicos animais, e o ergosterol (presente em óleos vegetais). A ação da luz solar converte essas duas substâncias em colecalciferol (vitamina D3) e ergocalciferol (vitamina D2), respectivamente. As duas participam dos processos de absorção do cálcio na corrente sangüínea e de formação dos ossos. Sua carência causa o raquitismo, em crianças, e a osteomalácia, em adultos, principalmente mulheres. A hipervitaminose D pode provocar fraqueza, fadiga, perda de apetite, náusea e vômitos.
Chamada também tocoferol, a vitamina E ocorre no gérmen de trigo, na gema de ovo, em verduras e legumes. Atua no organismo como um inibidor dos processos de oxidação em tecidos orgânicos. Protege as gorduras insaturadas da oxidação por peróxidos ou outros radicais livres.

A vitamina K é a naftoquinona encontrada nas folhas das plantas. Suas fontes mais abundantes são o óleo de soja, o espinafre e a couve. É necessária na síntese orgânica de quatro fatores de coagulação do sangue: protrombina e fatores VII, IX e X. A deficiência de vitamina K no organismo prolonga o tempo de coagulação do sangue e pode causar hemorragias internas.

Para passar para os pais dos nossos alunos
Fiz o curso duas vezes, muito bom!!! Veja as fotos em:



Alimentos transgênico  -- São Mateus – Outubro de 1999 – Polivalente

Transgênico é qualquer organismo que seja modificado geneticamente pelas técnicas de engenharia genética. Ou seja, é qualquer organismo em que se tenha introduzido uma ou mais seqüências de DNA (genes), provenientes de uma outra espécie ou uma seqüência modificada de DNA da mesma espécie.
Vários pesquisas com plantas transgênicas já estão sendo feitas no Brasil, como soja resistente a diferentes tipos de herbicidas milho e algodão resistentes a insetos e herbicidas, batata resistente a vírus, entre outras.

Os riscos para o meio ambiente

Além dos riscos para a saúde humana, existem graves riscos para o meio ambiente que devem ser            conhecidos.

1) criação de “superpragas” e “superinvasoras”: caso venham a ser transferidos os genes inseticidas ou os genes de resistência a herbicidas, as combatidas pragas e “invasoras” (ervas daninhas) desenvolverão esta mesma resistência, o que tornará necessária a aplicação de maiores doses ou mesmo de defensivos mais fortes sem considerar o desequilíbrio do ecossistema.
2) aumento de resíduos tóxicos: a utilização de plantas transgênicas com característica de resistência a herbicidas implicará na possibilidade de elevação do uso desses agrotóxicos, resultando dai maior poluição dos rios e dos solos.
3) impossibilidade de controle sobre a natureza: a introdução de uma espécie transgênica no meio ambiente é irreversível, pois o gene pode se propagar sem controle, não se podendo prever as alterações no ecossistema.
4) alteração do equilíbrio dos ecossistemas: a criação de “superpragas” e “superinvasoras”, assim como o            aumento dos resíduos tóxicos e a impossibilidade de controle das novas espécies, provocarão uma/ alteração do equilíbrio dos ecossistemas.

Portanto, em que pese a importância de se buscar novas tecnologias para aumentar a oferta e a qualidade dos alimentos, é obrigação do Poder Público agir com muita cautela e verificar os riscos envolvidos para que não impliquem em novos danos. Hoje, o que se vê é a adição contínua de novos riscos para a saúde dos seres humanos e para o meio ambiente: foi assim com os aditivos, os agrotóxicos, os anabolizantes usados no gado, os antibióticos, a irradiação e, agora, a engenharia genética.

Rotulagem dos alimentos trangênicos

Existem atualmente duas importantes correntes sobre a questão da rotulagem dos transgênicos; uma propõe três tipos de rótulos: não contém OGM, contém OGM e pode conter OGM, a outra, simplesmente defende a não identificação da tecnologia que envolve a produção de tais alimentos.

Destacamos as vantagens e desvantagens dos produtos engenheirados, como por exemplo: frutas que mantêm o sabor e permanecem com sua consistência por vários dias em temperatura ambiente e vegetais produzidos sem a necessidade de se utilizar agrotóxicos. Entretanto, quando tentaram melhorar a qualidade nutricional da soja com genes da castanha do Pará, pessoas que nunca haviam comido a castanha passaram a apresentar alergia quando ingeriam a soja modificada. Como ficariam os consumidores que são vegetarianos, se um gene animal fosse incluído em um determinado vegetal, logo esse vegetal passa a produzir uma proteína animal, o consumidor vegetariano não teria que estar informado sobre o tipo de alteração? Se introduzíssemos um gene de amendoim em um outro vegetal, e uma pessoa, que é alérgica ao amendoim, fosse consumir esse produto e, por não estar devidamente informada, desenvolvesse uma reação alérgica grave? Quais os genes que são ativados e desativados ao longo do ciclo vital de um organismo?
As questões sobre genes de resistências para antibióticos merece uma reflexão à parte. Os opositores dos alimentos engenheirados pintam um panorama alarmista quando da ingestão de um alimento com um gene de resistência para um antibiótico, e levantam a suspeita de que microorganismos do nosso estômago ficariam imediatamente resistente ao antibiótico, causando um problema de Saúde Pública. Enquanto que os defensores estão baseando seus argumentos em um documento elaborado durante um simpósio realizado em 1993, pela Organização Mundial da Saúde, que alega a inocuidade de tais alimentos. Na realidade o que existe é uma falta de dados atuais e mais consistentes sobre os efeitos colaterais de tais alimentos.

No Brasil, temos constatado que a orientação sobre a rotulagem está sendo conduzida pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança - CTNBIO, quando a sua competência legal não é de decidir se rotula-se ou não, e sim dar um parecer conclusivo sobre a segurança do alimentos engenheirados. A rotulagem deve ser tratada no âmbito da Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde e do Código de Defesa do Consumidor, sendo de competência do lnmetro coordenar o grupo que definirá a posição do País nas reuniões do Codex Alímentarius. O alimento só deve ser liberado se for seguro, o que é uma condição “sine qua non”, mas o rótulo deve conter informações que assegurem a população da decisão de seu consumo em cima de valores culturais, religiosos, éticos e etc.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Exemplo de avaliação colocada no portfólio do Mova Brasil:

Aluno(A): César Luiz Rodrigues Mariano

Descrição:

É inteligente, e faz todas as atividades pedidas.
É detalhista em seus trabalhos.
Ele é seguro e interage com seus colegas.

Área que se destaca:

 Português: Tem facilidade para escrever e se expressa com clareza.

Área que menos se destaca:

Matemática: não gosta por achar difícil. 

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Mova Brasil: Alfabetizando a Comunidade do Cassinú em SG - RJ.

                        Primeiro dia de aula
O Programa Mova-Brasil, do Pólo Rio de Janeiro, núcleo Itaboraí, formou a primeira turma de alfabetização em São Gonçalo, no período de 03 de março a 30 de novembro de 2010.
Com a coordenação de Simone Santos, as aulas foram realizadas pela Monitora Dilma F. P. Barcellos, na Associação de Moradores do Cassinú situada a Rua Cruzeiro do Sul, travessa C, 74 - Gradim. As aulas ocorreram de segunda à quinta apartir das 19h.
comunidadecassinu.blogspot.com.br/2010/07/mova-brasil-na-comunidade.html
Implantar o Mova nesta comunidade foi um grande desafio. Lembro que no primeiro dia de aula, vindo de outro colégio às 18h onde dava aula, pensava como seria a turma do MOVA. E, foi integração à primeira vista, desde o primeiro dia de aula percebi que estava diante de pessoas que não queriam apenas passar ou preecher o tempo, mas estavam ali para aprender e crescer como cidadão e poder lutar melhor pelos seus direitos.
O interessante que ao terminar as aulas, voltava para casa com as forças renovadas diante de tanta troca de experiências e ver em seus olhos o brilho do querer aprender mais e mais.

A medida em que o tempo foi passando, e vendo tantas novidades nas formações cotinuadas promovidas pelos coordenadores do Pólo do Rio de Janeiro, mergulhando nos ensinamentos de Paulo Freire, aumentava em mim parte do que havia dito:

"... aprender não é um ato findo. Aprender é um exercício constante de renovação..."

A turma sempre foi muito animada, entrosada e participativa. Uma turma que ao longo do tempo tornou-se um grupo de amigos em busca da educação.
Agradeço a Paula, da Petrobras e a Márcia Romano da Galvão pela paraceria ímpar desde o processo de implantação até o dia da formatura no Clube Náutico Gonçalense, graças ao empenho de vocês a Associação pode contar com a doação de mesas, cadeiras universitárias, quadro de lousa branca, dois ventiladores, material escolar e lanches tornando possível e agradável, o lugar onde passamos este processo de aprendizado e formação. Agradeço também a Paulo Cesar, presidente da Associação que com toda boa vontade nos acolheu e cedeu o espaço do salão de festas para que as aulas acontecessem. A coordenadora Simone pela ajuda e dedicação em cada dia de formação e a todos os colaboradores e palestrantes que escreveram uma nova página na história da vida destas pessoas, fazendo nascer no Gradim, uma nova turma de cidadãos alfabetizados.

Fonte de pesquisa:

1 - Foto de Paulo Freire: http://redesocial.unifreire.org/pedagogia-vivencial-humanescente/blog/vii-coloquio-internacional-paulo-freire

2 - Frase de Paulo Freire: http://espacompartilhado.blogspot.com/2007/10/para-refletirmos-frases-de-paulo-freire.html

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Ilha das flores

Assisti esse filme em várias formações pedagógicas. Muito bom para trabalhar com nossos alunos e reconstruir  diferentes histórias.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

A velha pergunta! Renovando se em todo momento!

O que você vai ser quando crescer?

Meu nome é Dilma. Nasci em 10 de janeiro de 1976. Tenho 12 anos. Eu sou uma menina que gosto de todos,  não sou orgulhosa, adoro crianças e também amo o estudo.
Se fosse escolher uma profissão eu queria ser professora de matemática e ciências.
Não gosto de me exibir, não sou egoísta, por isso, amo o meu próximo.
Quando escrevo que não sou orgulhosa, quero dizer que não quero tudo para mim, não tenho opinião exagerada sobre mim.
.........................................................................................................
Quando jovem, ser bancaria...
..........................................................................................................

34 anos, casada com dificuldades para felicidade.
Pouco amigos, sem saber quem os são.
Ser para não ser esmagada.
Não tenho paciência para barulho de criança.
Apesar da dificuldade em aprender, interesso pelo estudo.
Não tenho escolha profissional.
Preciso mostrar quem sou. 
Ter o básico para viver, mas que seja de boa qualidade.
decepcionada com o próximo.
Alguém que luta para   não desabar!
...................................................................................................

35 ao 42... amadurecimento.... algumas perdas, lutar sem medo de errar, viver procurando deixar rastros bons!
****Em todas essas fases, sempre tendo a presença de Deus.****

segunda-feira, 8 de março de 2010

Guilherme Augusto Araújo Fernandes



Era uma vez um menino chamado Guilherme Augusto Araújo Fernandes e ele nem era tão velho assim.
Sua casa era ao lado de um asilo de velhos e ele conhecia todo mundo que vivia lá.
Ele gostava da Sra. Silvano que tocava piano.
Ele ouvia as histórias arrepiantes que lhe contava o Sr. Cervantes.
Ele brincava com o Sr. Valdemar que adorava remar.
Ajudava a Sra. Mandala que andava com uma bengala.
E admirava o Sr. Possante que tinha voz de gigante.
Mas a pessoa que ele mais gostava era a Sra. Antônia Maria Diniz Cordeiro, porque ela também tinha quatro nomes, como ele.
Ele a chamava de Dona Antônia e contava-lhe todos os seus segredos.
Um dia, Guilherme Augusto escutou sua mãe e seu pai conversando sobre Dona Antônia.
- Coitada da velhinha - disse sua mãe.
- Por que ela é coitada? - perguntou Guilherme Augusto.
- Porque ela perdeu a memória - respondeu seu pai.
- Também, não é para menos - disse sua mãe. - Afinal, ela já tem noventa e seis anos.
- O que é memória? - perguntou Guilherme Augusto.
Ele vivia fazendo perguntas.
- É algo de que você se lembre - respondeu o pai.
Mas Guilherme Augusto queria saber mais; então, ele procurou a Sra. Silvano que tocava piano.
- O que é memória? - perguntou.
- Algo quente, meu filho, algo quente.
Ele procurou o Sr. Cervantes que lhe contava histórias arrepiantes.
- O que é memória? - perguntou.
- Algo bem antigo, meu caro, algo bem antigo.
Ele procurou o Sr. Valdemar que adorava remar.
- O que é memória? - perguntou.
- Algo que o faz chorar, meu menino, algo que o faz chorar.
Ele procurou a Sra. Mandala que andava com uma bengala.
- O que é memória? - perguntou.
- Algo que o faz rir, meu querido, algo que o faz rir.
Ele procurou o Sr. Possante que tinha voz de gigante.
- O que é memória? - perguntou.
- Algo que vale ouro, meu jovem, algo que vale ouro.
Então Guilherme Augusto voltou para casa, para procurar memórias para Dona Antônia, já que ela havia perdido as suas.
Ele procurou uma antiga caixa de sapatos cheia de conchas, guardadas há muito tempo, e colocou-as com cuidado numa cesta.
Ele achou a marionete, que sempre fizera todo mundo rir, e colocou-a na cesta também.
Ele lembrou-se, com tristeza, da medalha que seu avô lhe tinha dado e colocou-a delicadamente ao lado das conchas.
Depois achou sua bola de futebol, que para ele valia ouro; por fim, entrou no galinheiro e pegou um ovo fresquinho, ainda quente, debaixo da galinha.
Aí, Guilherme Augusto foi visitar Dona Antônia e deu a ela, uma por uma, cada coisa de sua cesta.
"Que criança adorável que me traz essas coisas maravilhosas", pensou Dona Antônia.
E então ela começou a se lembrar.
Ela segurou o ovo ainda quente e contou a Guilherme Augusto sobre um ovinho azul, todo pintado, que havia encontrado uma vez, dentro de um ninho, no jardim da casa de sua tia.
Ela encostou uma das conchas em seu ouvido e lembrou da vez que tinha ido à praia de bonde, há muito tempo, e como sentira calor com suas botas de amarrar.
Ela pegou a medalha e lembrou, com tristeza, de seu irmão mais velho, que havia ido para guerra e que nunca voltou.
Ela sorriu para a marionete e lembrou da vez em que mostrara uma para sua irmãzinha, que rira às gargalhadas, com a boca cheia de mingau.
Ela jogou a bola de futebol para Guilherme Augusto e lembrou do dia em que se conheceram e de todos os segredos que haviam compartilhado.
E os dois sorriram e sorriram, pois toda a memória perdida de Dona Antônia tinha sido encontrada, por um menino que nem era tão velho assim.

Fonte: FOX, Mem. Guilherme Augusto Araújo Fernandes. São Paulo: Brinque-Book, 1984.

É com muito carinho que deixo a disposição dos colegas de turma do Nueca/UFF, essa aula diferente. Aula que foi e pode ser sempre adaptada, pois alguém criou, outros recriaram e eu também contribui para ajudar, nossos educandos a se lembrarem das coisas boas ou não tão boas assim, mas  mostranto que sempre se pode tirar algo positivo de tudo! Bjs. Dilma.

Dica:

Pode trabalhar com qualquer segmento.
Construa uma caixinha de memórias com sua turma, em que cada um possa trazer  alguns objetos que traz boas lembranças.


Aluno (a): Dilma Figueiredo Pereira Barcellos Data: 22 / 02 / 2014

Tutor (a): Lucas Leal

Módulo: 2

Atividade: 1

g) Escreva uma atividade que deu certo com seus alunos e da qual você se orgulha.

1. TÍTULO DA ATIVIDADE:

História de vida do educando

2. EM QUAL TURMA/SÉRIE FOI APLICADA:

Projeto Mova Brasil /2010 Alfabetização

3. MATÉRIAS:
Português (texto), Arte (desenho), História (comunidade) e Geografia (local)

4. RELATO DA ATIVIDADE

Contei a história de Guilherme um menino que fez de tudo para ajudar a Dona Antônia a recuperar a memória.

Escrito por Mem Fox

Ilustrado por Julie Vivas

5. PORQUE OS ALUNOS GOSTARAM DA ATIVIDADE

Cada aluno falou como imaginava que o Guilherme fez para recuperar a memória da Dona Antônia e quando alguém acertou foi aquela alegria.
Depois cada aluno fez um desenho de si e falou um pouco de sua história de vida. Isso fez o lembrar também de sua infância.

Objetivos: 

Formular hipótese do assunto de um texto pelo título.

Identificar em que pessoa está o texto.

Relacionar os fatos com sua vivência.

Produzir um texto ou falar, para aquele que não escreve sua história de vida.




Fonte: https://sites.google.com/site/revistaeraumavez/guilherme-augusto-araujo-fernandes